Rui Borges não atira a toalha ao chão: tudo o que disse o treinador do Sporting

NACIONAL18.02.202519:53

Técnico leonino fez a antevisão do jogo com o Dortmund, da segunda mão do play-off da UEFA Champions League, na sala de imprensa do Signal Iduna Park

DORTMUND – Numa conferencia de imprensa que contou com a presença novo diretor geral do futebol dos leões, Bernardo Morais palmeiro, a assistir, Rui Borges falou na gestão mas também garantiu que o leão não desiste, apesar da desvantagem dde 0-3 trazido da primeira mão.

– Que espera de diferente em relação ao jogo da primeira mão?

– O grande desafio vai ser esse, conseguir ganhar essa consistência mais tempo durante o jogo. Nessa primeira parte em Alvalade fomos muito intensos mas no segundo tempo já não. O resultado é complicado mas, até pela grandeza do clube, jamais desistiremos do que quer que seja e faremos o melhor para ganhar!

– Há muitas ausências por lesão e… gestão também terá deixado alguns de fora. O campeonato já é a prioridade?

– Prioridade é tudo. É verdade que têm existido lesões que  dificultam algumas decisões. As ausências de Trincão e de Gyokeres são apenas e só gestão. No próximo domingo haverá também um jogo importante [no terreno do Aves SAD] que queremos vencer, para o qual já temos mais baixas, como Hjulmand e Diomande [castigados]… Por isso, é impossível não ter essa gestão. O Viktor tem vindo a ganhar ritmo e o Trincão está numa fase de maior fadiga. Temos de ter algum cuidado e tem de haver gestão. Mesmo com bom resultado em Lisboa seria igual, iriamos ter estes cuidados na mesma. E os jogadores querem sempre dar uma boa resposta.

– Às lesões há também castigados para o Aves SAD... É por isso o momento mais difícil para fazer esta gestão a que está obrigado?

– Não é mais difícil, tem sido um grande desafio desde o primeiro dia. Já haviam jogadores de fora, com fadiga, e as soluções não eram infinitas. Temos esse desafio desde o arranque. Mas não é tempo de lamentar nada: tenho de arranjar soluções. Boas ou más. Entraremos com grande respeito e vontade de vencer. Sem olhar resultado da 1.ª mão.

– E nesta gestão pode haver alteração tática, circunstancial ou a pensar em maior flexibilidade no futuro?

– Falaram que experimentámos linha de cinco [risos e mais não disse Rui Borges]

– Está difícil a missão de continuar em prova na Champions… mas será um alívio passar a ter só um jogo por semana?

– Não é alívio, para já é sinal de que estamos num grande clube e que estamos em todas competições e isso só nos pode orgulhar enquanto treinadores e atletas. Tem sido difícil por essa gestão, mas isso faz parte. Temos de olhar sempre para a frente e acreditar que vamos ser felizes. Também temos de ser mais resilientes e fortes. É essa resiliência e esse caráter que dignifica o Sporting. É isso que nos guia.

– Com as lesões e a gestão que tem de fazer, até com jovens da equipa B, corre riscos?

– Não há qualquer risco, é um jogo e há três resultados possíveis. É a oportunidade de desfrutarem de mais um jogo, dentro de uma ideia e de uma estratégia. Todos fazemos o que mais gostamos, é seguir o nosso caminho e foco.

– Depois do jogo com  o Arouca teceu críticas a St. Juste, foi um atestado de incompetência…

– Atestado de incompetência? Em relação ao St. Juste depende do que falam e do significado de incompetência. Não foi nada disso: foi mais um jogador que se lesionou e tentou ajudar a equipa e saiu frustrado no final do jogo. É recuperá-lo para ter mais uma solução para jogo.

– Quais as dificuldades do jogo desta quarta-feira? E a gestão agora significa que deitou a toalha ao chão?

– É dar o nosso máximo, tentarmos ser o mais capazes possível dentro do que temos de fazer. A gestão é neste jogo porque é assim. Não estou a atirar a toalha ao chão, tinha de ser feita e vai ser feita agora. Neste jogo consigo ter o Morten [Hjulmand] e o Ousmane [Diomande], nas Aves não consigo... Mais do que eu, eles precisam deste tipo de gestão.

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