Apenas um ponto separa Rio Ave e Estoril, adversários esta quarta-feira, ao fim de 18 jornadas da Liga. Se os vila-condenses saíram vivos da deslocação a Chaves (0-0), os canarinhos chegam com a motivação em alta, após uma campanha histórica na Taça da Liga, que culminou com a chegada à final da prova, no último sábado. Os dois conjuntos, em momentos distintos, medem forças no Estádio dos Arcos a partir das 18.45 horas, num duelo que ninguém quer perder. Os vila-condenses não venceram nenhum dos últimos dois jogos para o campeonato, enquanto os canarinhos somam três desaires consecutivos. No histórico de confrontos entre os dois emblemas, o destaque vai para o equilíbrio que se tem verificado: nos últimos quatro encontros, registam-se dois triunfos para cada lado. No panorama geral, a vantagem é dos rio-avistas: 14 vitórias contra 7 dos canarinhos. Na segunda jornada do campeonato, a equipa de Vasco Seabra levou a melhor (2-0), na Amoreira. Mangala e Alejandro Marqués assinaram os golos da formação da casa. Rio Ave Sistema tático: 3x5x2 Onze provável: Jhonatan; Josué Sá, Aderllan Santos, Renato Pantalon; Costinha, Amine, Guga, João Graça, Fábio Ronaldo; Leonardo Ruiz, Emmanuel Boateng. Castigados: Miguel Nóbrega (acumulação de amarelos) Lesionados: André Pereira O que disse Luís Freire na antevisão ao desafio: «O Estoril está a jogar muito bem, chega moralizado e com um balão de confiança pelo que fez na Taça da Liga. Estamos conscientes disso e preparados para o jogo. Temos de nos focar completamente neste jogo com o Estoril que é muito importante, pois podemos dar um salto na tabela que já há muito tempo procuramos. Vamos estar à altura de representar o clube da forma mais competente possível.» Estoril Sistema tático: 3x4x3 Onze provável: Marcelo Carné; Volnei Feltes, Bernardo Vital, Eliaquim Mangala; Rodrigo Gomes, Mateus Fernandes, Jordan Holsgrove, Tiago Araújo; Rafik Guitane, Cassiano, João Marques. Lesionados: Erick Cabaco O que disse Vasco Seabra na véspera da partida: «A verdade é que só estamos a pensar no Rio Ave. Aquilo que vivemos foi extraordinário e foi extraordinário também o que os adeptos viveram connosco e é por aí que começamos, que foi o calor que sentimos quando eles nos apoiaram e a moldura humana que demonstraram, remete-nos para a responsabilidade de que, de facto, cada jogo para nós tem de ser uma final e de temos de pensar encará-lo dessa forma.»