Reação do FC Porto aos jogos europeus tem sido… avassaladora
Três jogos para a Liga depois da Liga dos Campeões... três vitórias para os portistas. Repetir-se-á a festa em Guimarães?

Reação do FC Porto aos jogos europeus tem sido… avassaladora

NACIONAL10.11.202321:29

Esta época, dragões venceram sempre no pós-Champions; segredo tem sido entrar forte e marcar logo nos instantes iniciais de cada partida; Vitória oferece outras dificuldades

A um jogo europeu segue-se… uma vitória. Tem sido esta a linha orientadora do FC Porto na época em curso. E se o percurso na Liga dos Campeões tem sido extremamente positivo – três vitórias e apenas uma derrota, diante do Barcelona, sendo que os 12 pontos já conquistados deixam os dragões com uma excelente perspetiva no que toca ao apuramento para os oitavos de final -, a reação às partidas internacionais tem sido… à FC Porto. 

Não só pelos resultados (só vitórias), mas também pela forma como o conjunto orientado por Sérgio Conceição tem entrado nesses desafios pós-Champions. Mas já lá vamos. Comecemos por analisar a resposta dos azuis e brancos quando regressam às competições internas depois dos jogos na liga milionária.

A 23 de setembro, o FC Porto recebia o Gil Vicente depois de ter derrotado o Shakhtar Donetsk (3-1), fora de casa – o jogo realizou-se em Hamburgo, na Alemanha, devido à guerra na Ucrânia – e os comandos de Sérgio Conceição derrotaram os gilistas (2-1), com golos de Iván Jaime e Stephen Eustáquio.

Depois disso, a 8 de outubro, foi a vez do Portimonense deslocar-se ao Estádio do Dragão, isto depois de os portistas terem perdido com o Barcelona (0-1), também na condição de visitados. Os três pontos diante dos algarvios foram conseguidos fruto de um tento solitário de Evanilson.

Já no passado dia 29, e depois da goleada (4-1) conseguida no reduto do Antuérpia, o FC Porto deslocou-se ao Minho, para defrontar o Vizela, e de lá regressou com mais três pontos na bagagem. Taremi e Eustáquio apontaram os golos do triunfo por 2-0.

Mas há mais para contar: em todos estes casos relatados, o segredo passou por uma entrada letal dos dragões em cada uma das partidas seguintes à Liga dos Campeões. Com o Gil Vicente, Iván Jaime abriu o ativo logo aos 8 minutos. Diante do Portimonense, o golo de Evanilson foi aos 9 minutos. Frente ao Vizela, Taremi faturou aos 22 minutos. Ou seja, os três golos conseguidos na fase inicial dos jogos. Algo que pode não ser por acaso…

Segue-se o Vitória de Guimarães, isto na ressaca de mais um triunfo para a Liga dos Campeões, no caso, novamente diante do Antuérpia (2-0). Mas os vitorianos, renovados após a chegada de Álvaro Pacheco ao comando técnico – três vitórias e uma derrota – prometem ser um osso duro de roer para os azuis e brancos. Voltará o dragão a cuspir fogo?...