O ano não podia começar melhor para o FC Porto em matéria de transferências, com encaixe recorde no consulado de André Villas-Boas no remate da negociação do passe de Galeno para os sauditas do Al Ahli, por €50 milhões. Era um valor que estava prometido no verão, quando ao extremo faltava só se submeter a exames médicos para se mudar para o Al-Ittihad. A jogar em vários tabuleiros, o Al-Ittihad, através do fundo soberano (PIF, Public Investment Fund), optou por outros nomes, e no caso do Al Ahli acontecia o mesmo, simplesmente o internacional espanhol Álex Baena não se deixou seduzir pelos milhões da Arábia Saudita e deixou via aberta para o internacional brasileiro. Com prudência, o FC Porto concretizou este meganegócio, elevando os proveitos da época com transferências para €110,08 milhões. Este valor inclui vendas (€101,13 milhões) e empréstimos (€8,95 milhões). Antes da venda de Galeno, a maior transferência da atual administração tinha sido a de Evanilson para o Bournemouth, por €37 milhões, com €10 milhões em bónus de desempenho. David Carmo, negociado para o Nottingham Forest por €11 milhões (€4 M em variáveis), Toni Martínez vendido ao Alavés por €2 milhões (€2.3 M em variáveis), além da alienação de mais uma percentagem de João Marcelo ao Cruzeiro por €1 milhões (este foi o primeiro negócio da era AVB; o jogador já tinha rendido €1,5 milhões no consulado de Pinto da Costa) e a venda de Braima Sambú para o Triestina Calcio por €130 mil (€230 mil em variáveis) constituem as restantes transações em 2024/25. Dos emprestados, o ativo mais valioso é Francisco Conceição. A Juventus pagou €7 milhões num empréstimo sem opção de compra, ao qual acresce mais €3 milhões se os bianconeri se qualificarem para a próxima edição da UEFA Champions League. Os italianos deixaram a entender que no final da época se sentariam com os dragões para discutir a compra efetiva do passe do internacional português.
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