A integração de Anatoliy Trubin na ‘lista negra’ do ministério da Juventude e do Desporto da Ucrânia, por não ter regressado ao país depois de completado o tempo de uma licença de 30 dias, «é um procedimento formal», explica a jornalista Iryna Koziupa, da publicação Tribuna.com. «E sem importância», acrescenta. O ministério da Juventude e do Desporto da Ucrânia atualizou, esta quinta-feira, uma lista de atletas de alta competição que deixaram o país com autorização, mas não regressaram dentro do prazo estipulado. E dessa lista constam, agora, o guarda-redes do Benfica, mas também o avançado Mykhailo Mudrik, do Chelsea, e o extremo Viktor Tsygankov, do Girona, ou o defesa-central Illya Zabarnyi, do Bournemouth. Os quatro violaram, segundo a participação do ministério à guarda fronteiriça, as obrigações de regresso ao país depois de participação em evento desportivo. Os quatro estão integrados nos trabalhos da seleção, na Polónia, de preparação para o jogo com a Itália, segunda-feira, que se realizará em Leverkusen. Sem ruído «Ninguém está a imaginar Trubin e Mudryk como soldados na guerra», atira Iryna Koziupa, que acrescenta: «Todos conhecem essa lista. Aqui, não há muito ruído sobre o assunto, nem isso causou sensação. Não é nada de novo para nós e não se fez um escândalo com isso. O ministério da Juventude e do Desporto não criou regulamentação para atletas profissionais que exercem a profissão no estrangeiro e representam a seleção. Daí esse protocolo.» Para Iryna Koziupa, «mais importante é o jogo com a Itália, que pode dar o apuramento à Ucrânia para o Euro-2024». «Mais importante», assinala, «é o apoio que todos eles dão à Ucrânia e o que representam para o país». Desde que foi decretada a lei marcial, os homens com mais de 18 anos estão impedidos de sair da Ucrânia sem autorização.
