Neves, Vitinha e companhia banalizam memórias de Messi e dos amigos
O PSG venceu o jogo contra as lendas do futebol que alinham no Inter Miami e apurou-se para os quartos de final do Mundial de Clubes num jogo com muito saudosismo, mas pouca história.
Afinal, Messi é Messi. E é fácil imaginar que seria muito mais feliz neste PSG do que foi nos dois anos que representou os parisienses. Mas como amante de bom futebol, só não gostou do jogo por estar do outro lado do campo.
Jordi Alba tem o currículo que tem. Mas ainda deve estar a tentar perceber onde raio está Barcola e como é que Vitinha o descobriu no lance do 4-0.
Luis Suárez já teve melhores dias. Talvez ainda dê para a MLS. Mas não lhe peçam muito mais do que isso.
Busquets continua a ser uma bússola. Mas não encontra ao lado ninguém que lhe permita ser sequer uma sombra do que já foi.
E este Paris Saint-Germain de Luis Enrique é um regalo. Uma equipa completa. Com tudo o que isso significa. Que brilha pelo coletivo, com fogachos individuais como que fogo de artifício para dar um toque de espetáculo ao espetáculo que é ver esta equipa jogar.
Cerca de um mês depois de se ter sagrado campeão europeu, o PSG banalizou um conjunto de jogadores que venceu tudo não há muito tempo na Europa e que agora goza uma reforma ativa nos EUA.
Chegou a ser penoso ver Messi incapaz de se destacar, enquanto Vitinha, João Neves e Fábian Ruiz se divertiam em campo com a bola davam forma à superioridade dos europeus no marcador.
Primeiro, graças a um improvável matador: João Neves. Mas é muito fácil marcar golos com os passes como o de Vitinha logo aos 6’ e o de Ruiz aos 39’.
E com a resistência quebrada definitivamente, por entre os rasgos de Kvaratskhelia, antes do intervalo o PSG chegou à goleada graças a um autogolo de Aviles, e um golo de Hakimi inventado por Vitinha.
Luis Enrique pôde depois mandar os jogadores de férias na 2.ª parte, não para a praia como tem acontecido após os treinos neste Mundial de Clubes, mas permanecendo em campo para valorizar as memórias que todos temos de Messi, Suárez, Busquets ou Alba.
Memórias como as que este PSG vai criar. Para já, quase em ritmo de passeio, chegou aos quartos de final do Mundial de Clubes e vai ficar à espera do adversário, que sairá do confronto entre o entre o Flamengo e o Bayern Munique.