Espanhóis revelam primeiras conclusões da investigação ao acidente de Diogo Jota e André Silva

O jornal espanhol 'El Mundo' revela, esta terça-feira, as primeiras conclusões retiradas da investigação ao acidente de viação que provocou a morte de Diogo Jota, internacional português do Liverpool, e do irmão André Silva, jogador do Penafiel.

A Brigada de Trânsito da região de Zamora aponta duas causas prováveis para o despiste da viatura: «um problema com uma roda do veículo e velocidade excessiva», cita o referido jornal.

O relatório preliminar também aponta para que o condutor do carro, na altura do acidente, fosse o próprio Diogo Jota.

De recordar que, logo após o acidente, ocorrido ao quilómetro 65 da A-52, as autoridades tinham apontado para a possibilidade de rebentamento de um pneu no momento de uma ultrapassagem. O carro despistou-se com violência e ficou em chamas, o que ditou a morte dos dois irmãos.

Diogo Jota viajava para Inglaterra, de forma a apresentar-se no arranque dos trabalhos de pré-época do Liverpool, agendados para esta terça-feira, dia 8 de julho. Como tinha sido submetido a uma intervenção cirúrgica aos pulmões, o internacional português foi desaconselhado a fazer a viagem de avião, por causa da pressão. Saiu de Portugal de carro, mas depois apanharia barco, um ferry, com destino a Inglaterra.

A morte de Diogo Jota, de 28 anos, e de André Silva, de 25, provocou forte comoção no mundo do futebol (e não só), e motivou homenagens de várias figuras do desporto. O funeral dos dois irmãos foi realizado no passado sábado, dia 5 de julho, e contou com a presença de vários elementos dos clubes de ambos representavam, e também de outras personalidades do futebol português, entre jogadores, treinadores e dirigentes.

ARTIGO ATUALIZADO