«Em Espanha diz-se 'manita', em Arouca é mais... festival»: a crónica do Chaves-Arouca (veja o resumo)
Arouquenses tinham cinco jogadores em risco para o Sporting, mas nenhum 'pisou o risco'. (Foto: Pedro Sarmento Costa/Lusa)

«Em Espanha diz-se 'manita', em Arouca é mais... festival»: a crónica do Chaves-Arouca (veja o resumo)

NACIONAL01.03.202423:15

Armada do país vizinho continua a encantar os adeptos dos lobos da Serra da Freita; flavienses entraram a ganhar, mas acabaram goleados

‘Manita’ é uma expressão vulgarmente utilizada em Espanha quando uma equipa aplica ‘chapa 5’ ao adversário. Ora, tendo em conta o forte contingente espanhol que prolifera em Arouca e os 5-1 com que os arouquenses brindaram o Chaves, nada melhor do que utilizar o referido desígnio, apenas com uma alteração: se em Espanha é ‘manita’, em Arouca é… festival!

Porque foi mesmo com um festival ofensivo que os lobos da Serra da Freita vergaram os transmontanos. Sem apelo nem agravo. E nem foi preciso uma enxurrada de oportunidades de golo. Bastou a (tremenda) eficácia na finalização. Ah! Sem esquecer a qualidade da armada espanhola existente no plantel de Daniel Sousa. É que o difícil é mesmo escolher o melhor…

A história do jogo até começou a ser contada… ao contrário. Tudo porque, logo aos 16 minutos, Raphael Guzzo apontou um golaço (que tiro, à entrada da área!) e colocou o Chaves na frente do marcador. Mas o golo fez mal aos comandados de Moreno Teixeira e acordou os lobos.

Ainda antes do intervalo, a fúria do país vizinho fez-se sentir mesmo junto à fronteira e Cristo González e Rafa Mújica levaram os visitantes em vantagem para o intervalo.

Se os adeptos flavienses pensaram numa reação forte da sua equipa, desiludiram-se. E muito. De tal forma que apenas 10 minutos após o reatamento começaram a… abandonar o estádio. Afinal, nesse período o Chaves encaixou mais três golos e a goleada estava consumada: Jason, Rafa Mújica e Morlaye Sylla reforçaram a noite horrível dos valentes transmontanos.

A sorte também não quis nada com o Chaves, é verdade – Benny e João Correia remataram aos ferros -, mas o mal já estava feito. E falar em sorte ou falta dela depois de uma goleada…

O (espanhol) Arouca continua ao ritmo do bom português: (en)cantando e rindo. De (o)lés a (o)lés. De festival em festival.