O Diogo Costa não esteve bem no primeiro golo, mas depois salva a equipa de algo pior... Sim, foi culpa minha. Tentei continuar o jogo, fazer o melhor que posso e ajudar a equipa, que é a minha função. Foi um jogo ingrato. No início, percebemos logo o tipo de jogo do Famalicão. Por vezes, acho que faltou um pouco de agressividade na frente. Mas foi um jogo ingrato. Eles tiveram apenas duas oportunidades, uma foi golo, a outra foi o penálti. É o futebol, mas cabe-nos a nós tentar sermos mais agressivos na frente para que possamos ser melhor.O sentimento de uma equipa que está por cima de outra durante 45 minutos e sai para o intervalo a perder não pode ser bom…Claro que não é bom. É um sentimento de frustração. Quisemos ter bola, não quisemos fugir do jogo, quisemos assumir o jogo. Falta, apenas, sermos mais agressivos na frente. Por vezes, mudarmos o ritmo do jogo, mas é isso, estamos a trabalhar, falta muito campeonato pela frente. Nós sabemos que não estamos a fazer o que devemos fazer, mas vamos chegar lá. Há cinco jogos que o FC Porto não vence fora. Depois da vitória frente ao Casa Pia, era importante terem aqui se aproximado do Sporting?Nós sabíamos do que aconteceu. Queríamos marcar uma imagem forte. Quisemos assumir o jogo, ter bola, ter personalidade, mas temos de ser mais intensos, é isso que está a faltar. De resto, estamos a ser FC Porto, apenas precisamos de ser mais agressivos, que é o que nos está a faltar neste momento.Entende a reação dos adeptos?Nós entendemos. Nós também entendemos o nosso papel. São adeptos exigentes, querem títulos. O que lhes posso dizer é que nós também queremos, estamos a trabalhar para isso e vamos continuar fortes, sem nunca baixar a cabeça.