27 fevereiro 2025, 23:04
Sérgio Conceição desabafa: «Se não for necessário, vou-me embora»
Técnico português reage a nova derrota do Milan, a segunda consecutiva no campeonato
Técnico português elogiou o compatriota, que ainda pode ser «mais decisivo», e abordou o momento do clube, mostrando-se disponível para mudar a formação
Desde que chegou a Milão, João Félix tem sido sempre titular, exceto na sua estreia, em que marcou à Roma para a Taça de Itália (3-1), mas os últimos jogos não têm sido tão positivos, tanto a nível individual como a nível coletivo.
Por isso, Sérgio Conceição, que colocou o seu lugar à disposição após mais uma derrota na Serie A, afirmou que o seu compatriota pode começar o próximo duelo no banco de suplentes, embora se mostre rendido à sua qualidade e ao seu potencial.
27 fevereiro 2025, 23:04
Técnico português reage a nova derrota do Milan, a segunda consecutiva no campeonato
«O banco às vezes faz parte da estratégia, ele é muito bom entre linhas, às vezes quer tocar muito na bola e desloca-se para zonas onde não deve. Estamos a corrigir e a trabalhar, ele tem de ser mais decisivo porque tem qualidade. Não pode estar longe do golo», começou por dizer, em conferência de imprensa de antevisão ao duelo com a Lazio, clube que já representou como futebolista.
«Tenho boas recordações, mas isso é passado. Amanhã será um adversário. Jogo difícil com uma equipa à nossa frente, Baroni está a fazer um trabalho de qualidade», disse, elogiando o oponente e afirmando que nem tudo está mal, apesar dos desaires com Torino e Bolonha, ambos por 1-2.
«Sei que não veem ou não querem ver... respeito os jornalistas que têm opiniões verdadeiras, mas mesmo com o Bolonha vi coisas boas. Depois houve uma falta e um erro do árbitro que não podemos controlar e não nos devemos agarrar a isso. Precisamos de mais leveza a nível mental para podermos continuar. Estamos a trabalhar nos episódios que podemos controlar», explicou, acreditando num bom final de temporada.
«A minha função é transmitir confiança. Acredito mesmo nisso, um título que podíamos ter ganho. Podemos desvalorizá-lo, mas para mim é importante, e ainda temos mais um: só quatro equipas podem ganhar a Taça de Itália e nós estamos entre elas. A mentalidade tem de estar a mil por cento do primeiro ao último segundo, 80% dos golos surgem por distração, mas esse ciclo vai passar com trabalho e convicção», garantiu, mostrando-se disponível ainda para mudar a formação.
«Vou certamente jogar alguns jogos de uma forma diferente, mas preciso de trabalhar no campo, não no quadro. Vou começar na terça-feira, depois da folga de segunda-feira. Sem dúvida que vou trabalhar noutra formação, já adoptei muitas formações diferentes no passado», revelou, deixando uma mensagem final aos adeptos.
«Ganhar, ganhar, ganhar. Estamos conscientes do momento e do que aconteceu devido a erros próprios ou alheios que não podemos controlar. Houve pequenas infelicidades, mas não nos podemos agarrar a isso. Temos de trabalhar naquilo que podemos controlar. Só estou a dizer que a minha amargura quando as coisas não correm bem é a mesma que a dos adeptos, sinceramente. Algumas explosões após os jogos estão relacionadas com isso, com este desejo de fazer bem aqui. Estou habituado a ganhar desde muito novo, tanto na minha vida pessoal como profissional. Ganhei muito como futebolista aqui em Itália e como treinador. Vir para Itália era um sonho para mim, numa equipa histórica como o Milan, mas agora estamos numa era diferente daquela em que aUEFA Champions League era sempre o objetivo do Milan, e foi conquistada. Aqui todos querem ganhar e mudar, senão seríamos masoquistas», finalizou.
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