11 fevereiro 2025, 17:40
Pavlidis ri-se quando A BOLA lhe perguntou se abriu o ketchup
Atacante grego soma sete golos nos últimos cinco jogos
Bruno Lage não deve inventar e é provável que águias apresentem o onze de gala que bateu a Juventus em Turim. Na memória encarnada estão 'curvas sinuosas' da vitória no Louis II no último suspiro em novembro
MONTE CARLO — Agora é a eliminar e, portanto, inventar é proibido. É a duas mãos que se joga este play-off de acesso aos oitavos de final da UEFA Champions League, mas qualquer escorregadela pode significar o fim. Assim, é praticamente certo que Bruno Lage se prepara para levar de volta ao sinuoso e espetacular circuito do Mónaco a fórmula Champions que tanto sucesso garantiu ao Benfica na última ronda da fase de liga com exibição de gala e vitória categórica diante da Juventus. E em Turim.
Antes do treino de preparação para o duelo de hoje no Louis II, no qual Lage contou com todos os convocados, incluindo Di María, Arthur Cabral, Prestianni, o jovem lateral direito Leandro Santos, repescado da equipa encarnada que disputava a Youth League (ver página 13) e o médio Nuno Félix, o treinador das águias garantiu que a equipa está «determinada, motivada e com ambição».
Ora, A BOLA quis saber porque motivos essa determinação, motivação e ambição parecem claramente superior nos jogos internacionais em comparação com a apatia e falta de reação que, por vezes, tem surgido na Liga portuguesa. Lage aceitou a análise e justificou as diferenças com a necessidade de «gerir um plantel que joga de três em três dias».
Uma «gestão» que, na Liga caseira, resultou em derrota com o Casa Pia, seguida de duas vitórias sofridas, ambas por 3-2, com Estrela da Amadora e Moreirense. Pelo meio, o tal jogo perfeito com a Juve, no qual, como raramente se viu esta época, o Benfica surgiu com um onze de gala que chegou e sobrou para a difícil encomenda: Trubin; Tomás Araújo, António Silva, Otamendi e Álvaro Carreras; Aursnes, Florentino e Kokçu; Di María, Pavlidis e Schjelderup.
11 fevereiro 2025, 17:40
Atacante grego soma sete golos nos últimos cinco jogos
E como hoje é importante marcar e ganhar, de modo a transportar tranquilidade para a 2.ª mão, já dia 18 em Lisboa, o treinador encarnado não deverá hesitar e muito menos inventar. Na calha está assim a repetição do onze e a esperança no pé quente de Pavlidis.
Até porque se é verdade que o Benfica venceu, por 3-2, na passagem pelo Mónaco na fase de liga da UEFA Champions League, em novembro passado, não é menos real que as dificuldades foram muitas e os dois golos da vitória só surgiram nos instantes finais e já com as águias a jogarem contra dez monegascos... As curvas sinuosas do Mónaco são sempre um perigo à vista, o melhor é mesmo atacá-las sem medo.