Argentino está recuperado de lesão e fará parte das opções encarnadas para o duelo na primeira mão do playoff de acesso aos oitavos da UEFA Champions League

«Benfica é favorito, mas nós batemos o Barcelona e o Aston Villa»

Treinador do Mónaco afirma que as águias são perigosas em vários aspetos, mesmo sem Di María. Já Vanderson, lateral da equipa, avança com o ponto-chave para vencer

Adi Hutter salientou a experiência que o Benfica possui como um dos pontos fortes do adversário do Mónaco no play-off da UEFA Champions League, apontando também uma característica na qual a equipa de Bruno Lage é «uma das melhores da Europa». 

«Eles têm mais experiência. Nós somos mais jovens, temos jogadores que não estão habituados a estas rondas a eliminar na UEFA Champions League. Otamendi é um exemplo do estilo de jogo do Benfica pela sua experiência, pela confiança que transmite aos mais jovens. Nós não temos esse tipo de jogadores», começou por dizer o treinador alemão, atribuindo depois o favoritismo do encontro ao adversário.

«Neste duelo, diria que o Benfica é o favorito. Mas nós também somos uma equipa com grandes ambições. Ficámos satisfeitos com a nossa fase de liga, fizemos 13 pontos, vencemos o Barcelona e o Aston Villa. Às vezes temos dificuldades em grandes jogos, sofremos muitos golos, mas isto também dá experiência aos nossos jovens jogadores. Estamos felizes por enfrentarmos o Benfica de novo.» 

«Di María é um dos melhores jogadores do mundo» 

Adi Hutter, a cumprir a segunda época ao serviço do Mónaco, apontou também as características que fazem da equipa de Bruno Lage uma formação tão perigosa. 

«Tiveram azar com os seus dois jogadores lesionados no joelho durante o último jogo da Liga (Bah e Manu Silva). Pavlidis é forte, Arthur Cabral é forte. Gosto do estilo 4x3x3 com Aursnes, Kokçu, talvez Florentino, que é o coração da equipa.» 

Hutter abordou depois a possível ausência de Di María do jogo: «Ele ganhou a UEFA Champions League, ganhou o Mundial, jogou no PSG, tem uma carreira fantástica, é um dos melhores jogadores do mundo. Quando se perde um jogador assim, não é fácil para toda a equipa. Veremos se ele estará em campo, ou talvez na segunda mão.» 

«Mas não é só o Di Maria que pode ser decisivo, o Pavlidis está numa forma incrível. Eles têm um jogo de construção fantástico, são uma das melhores equipas da Europa em transição, temos de ter cuidado com isso, evitar erros estúpidos. Mas sim, sem o Di Maria, são uma equipa diferente», concluiu.  

Por fim, Vanderson, que recentemente deu uma entrevista a A BOLA, também esteve em conferência de imprensa, onde apontou o aspeto mais importante que o Mónaco tem de seguir. 

«Teremos de gerir as emoções, estar concentrados no nosso estilo, porque por vezes há stress, é normal, porque somos uma equipa jovem», disse o brasileiro.