Amorim e a arbitragem: «Bato numas portas, refilo com toda a gente...»
Rúben Amorim. Foto: EPA/MIGUEL A. LOPES

Amorim e a arbitragem: «Bato numas portas, refilo com toda a gente...»

INTERNACIONAL13.12.202314:49

Treinador do Sporting em antevisão à receção ao Sturm Graz

Rúben Amorim esteve em antevisão ao jogo com o Sturm Graz que fecha a fase de grupos da Liga Europa para o Sporting. Um dos temas foi a arbitragem, ainda com foco no último jogo em Guimarães.

Amorim mantém a postura de que não fala desses temas com os jornalistas, mas confessa: «Obviamente que falo com alguém, mas é quando entro no balneário. Bato numas portas, refilo com toda a gente. Faço o mesmo do que os outros. Aqui, não o vou fazer, porque sei que não vai mudar nada. Como sei que mesmo falando de forma positiva não vai mudar nada, prefiro não falar e não entrar nesse jogo, porque mantenho-me mais saudável no futebol, na vida privada. Vou fazendo o meu trabalhinho. Fico revoltado como os outros, mas aguento-me, porque tenho essa ideia desde o início. Antes de começar a minha carreira, houve certas linhas vermelhas que estabeleci para mim. Às vezes apetece falar, mas não vou falar. Enquanto estiver em Portugal, não vou contribuir para a confusão. Os meus jogadores ficam revoltados comigo porque não os defendo. Defendo-os assim, não arranjando desculpas. Enquanto estiver aqui, por mais que custe aos meus jogadores e a mim, não vou entrar na confusão e contribuir para isso. Obviamente que o clube tem de se defender. Quando falam da diferença entre as minhas palavras e as do presidente... O presidente tem uma tarefa completamente diferente da minha, e tem de falar o que acha que tem de falar em nome do clube. Eu não falo dessas coisas porque o meu trabalho é apresentar resultados dentro de campo. Mesmo com o penálti em Guimarães, se tivéssemos todos os jogadores no máximo, ganhávamos o jogo. Às vezes, a arbitragem tem grande influência, mas, enquanto for treinador, não vou falar na arbitragem.»