Carlos Godinho - Foto: Breno Barison
Carlos Godinho - Foto: Breno Barison

Já não se fazem Carlos Godinhos

'Canto Curto' é um espaço de opinião semanal, publicado todas as sextas-feiras

É com enorme emoção e alguma comoção, até, que percorro as histórias deliciosas de Carlos Godinho, uma das mais importantes figuras da história do futebol português, hoje publicadas na edição impressa de A BOLA, também espalhadas por diferentes artigos online e, em versão integral no brilhante videocast Toque de Bola, conduzido semanal e brilhantemente pelos meus camaradas Rogério Azevedo, Fernando Urbano e Paulo Cunha.

Aos três, agradeço desde já a lembrança de trazer ao palco um homem, acima de tudo, bom, daqueles que deixou forte e inesquecível marca por onde passou, sem precisar de pisar, maldizer ou atrapalhar.

Um ser humano fantástico, daqueles que já não se fabricam, e um profissional de mão cheia que, durante décadas, cuidou ao pormenor de todos os detalhes para que nada faltasse à Seleção Nacional na hora H.

Conheci-o pouco antes do Euro-2004 e guardo com carinho o homem afável, sempre disponível e respeitado como poucos, da cúpula às bases da FPF, em particular, e do futebol português e internacional, no geral.

Luiz Felipe Scolari e Carlos Godinho na Alemanha em 2006, meses antes do Mundial - Foto: A BOLA
Luiz Felipe Scolari e Carlos Godinho na Alemanha em 2006, meses antes do Mundial - Foto: A BOLA

Recordo as longas noites no estágio em Óbidos que antecedeu o Europeu que Portugal organizou onde, na companhia do grande José Manuel Freitas, me sentava com o senhor Carlos Godinho em conversas inesquecíveis e marcantes, às quais, aqui e ali, se juntava Luiz Felipe Scolari, então selecionador nacional.

Algumas dessas histórias (e muitas outras) estão hoje publicadas em A BOLA e aconselho vivamente todos a lê-las ou ouvi-las. Rogério, Fernando e Paulo, muito, muito obrigado!