Vitória de Guimarães prepara vendas em janeiro
Rui Rodrigues, vice-presidente do Vitória de Guimarães, destacou o histórico resultado financeiro do emblema na época 2024/25: teve um lucro de 7,61 milhões de euros, rendimentos de 22,6 milhões de euros, mas um endividamento líquido de 47,3 milhões de euros.
«A receita é tida em três blocos, que são as receitas ordinárias, a receita da UEFA e as receitas extraordinárias, das vendas, sobretudo dos atletas. Felizmente, nesta época em análise, tudo convergiu. Tivemos um aumento da receita ordinária, um aumento exponencial daquilo que é a receita da UEFA e tivemos também um aumento exponencial das receitas extraordinárias», disse em entrevista ao Grupo Santiago. Foi, portanto, uma melhoria significativa, tendo ainda em conta que, no ano passado, o Vitória teve «um resultado negativo de 14 milhões de euros».
Deste modo, o dirigente afirma: «Esta época foi a melhor de todas da história do Vitória, em termos daquilo que são os resultados e os proveitos.» Ainda assim, não tem dúvidas ao ser questionado se o Vitória terá de vender jogadores em janeiro: «Claro que sim.»
«Nós precisamos de dinheiro e de estabilidade. Portanto, precisamos de vender, como é óbvio. Senão estagnamos e criamos aqui um problema interno que é difícil de gerir», explicou.
Dois jogadores em dúvida para Famalicão
Beni Mukendi e Gonçalo Nogueira foram ausência por lesão do jogo com o União de Lamas e estão em dúvida para o duelo em Famalicão. O angolano sofreu um traumatismo craniano ao serviço da seleção e já treina no relvado, mas à parte do restante grupo. Gonçalo Nogueira, após sofrer uma lesão na coxa direita, também está perto de regressar, mas ainda sem certezas de que tal aconteça no próximo domingo.