O primeiro encontro entre Trump e Zelensky não acabou bem

Trump vai receber Zelensky em Washington 

Presidente ucraniano encontra homólogo americano após cimeira americana no Alasca com Vladimir Putin 

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou que se encontrar pessoalmente com o Presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington, na segunda-feira, e que está disponível para um «encontro trilateral» com a Rússia. 

O encontro acontece para analisar a cimeira de Trump com o presidente russo Vladimir Putin, e após ter tido ao telefone uma «conversa longa e substancial» com Trump. «Começámos com conversações a sós antes de convidarmos os líderes europeus a juntarem-se a nós. Esta chamada durou mais de uma hora e meia, incluindo cerca de uma hora de conversa bilateral com o Presidente Trump», explicou num comunicado divulgado este sábado. 

«Apoiamos a proposta do Presidente Trump para uma reunião trilateral entre a Ucrânia, os EUA e a Rússia. A Ucrânia reafirma a sua disponibilidade para trabalhar com o máximo esforço para alcançar a paz. O Presidente Trump informou sobre o seu encontro com o líder russo e os principais pontos da sua conversa. É importante que a força dos Estados Unidos tenha impacto no desenrolar da situação», disse Zelensky. 

«Na segunda-feira, vou encontrar-me com o Presidente Trump em Washington para discutir todos os detalhes sobre como pôr fim aos assassinatos e à guerra. Estou grato pelo convite», acrescentou.

Será a primeira visita à Casa Branca do líder ucraniano desde o encontro que terminou mal em fevereiro, quando tiveram uma discussão em frente aos jornalistas com o vice-presidente JD Vance.

Os dois viriam depois a ter uma reunião privada mais cordial no Vaticano, durante as cerimónias fúnebres do Papa Francisco.

Donald Trump e Volodymyr Zelensky reuniram-se durante 15 minutos antes da homilia (Presidência da Ucrânia)

E terminou agradecendo o empenho também da Europa: «É importante que os europeus estejam envolvidos em todas as fases, para garantir garantias de segurança fiáveis em conjunto com os Estados Unidos. Discutimos também sinais positivos da parte americana relativamente à sua participação na garantia da segurança da Ucrânia.» 

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