Tottenham não está à venda, garante a direção

O CEO do Tottenham, Vinay Venkatesham, sublinhou a paixão, ambição e o «apoio inabalável» da família Lewis, enquanto o clube entra na era pós-Daniel Levy. Em comunicado, a direção declara firmemente que os proprietários não têm intenção de vender o Tottenham, apesar do interesse de Amanda Staveley, realçando que já foram rejeitadas «inequivocamente» duas propostas.

Levy deixou o cargo de presidente na passada quinta-feira, após ter sido convidado a fazê-lo pelos proprietários maioritários da ENIC, que pertence ao fundo fiduciário da família Lewis.

«A família Lewis é totalmente clara», afirmou Venkatesham ao canal do clube. «Eles sentem o seu compromisso com o Tottenham como sendo a longo prazo. Veem isto como um desenvolvimento geracional. Fizemos uma declaração que é inequivocamente clara: o Tottenham Hotspur não está à venda», acrescentou.

A permanência de 25 anos de Levy no clube chegou ao fim, depois de na época passada o Tottenham ter terminado em 17.º lugar, registando o seu pior resultado na Premier League, mas também pondo fim a uma espera de 17 anos por um troféu. Sob a sua liderança, o clube fez investimentos muito significativos em infraestruturas, que incluem a construção do novo estádio com capacidade para 60.000 lugares, bem como a renovação do centro de treinos.

Venkatesham afirmou que a continuidade, que inclui a posição do membro da direção Peter Charrington como presidente não executivo, visa consolidar o sucesso da equipa na Liga Europa.

«O clube está bem organizado para a transição. Temos uma equipa de gestão muito forte», considera.

«Esta é uma nova era para o clube, sob uma nova liderança, totalmente apoiada pelos proprietários maioritários da família Lewis. Estamos otimistas e ambiciosos para o futuro. Vimos qual é o próximo passo em maio, em Bilbau», lê-se ainda no comunicado, citado pela BTA.

«Mas, como todos os 20 clubes da Premier League, também nós precisamos de garantir que as regras do fair play financeiro são cumpridas. Isso significa que temos de continuar a crescer em termos de receitas, temos de desenvolver os jogadores da formação e aqueles que contratamos. Temos de garantir que tomamos as decisões certas», concluiu Venkatesham.