Sporting: «Foi difícil, Amorim exigiu muito de mim», conta Hjulmand
Trabalhar com Rúben Amorim tem sido para Morten Hjulmand «muito, muito emocionante». «Foi difícil, porque ele exigiu muito de mim no início, a forma como ele me via como jogador e como eu deveria crescer. Ajudou-me a crescer em muitos aspetos e ajudou moldar-me como jogador. Ele ajudou-me muito! E depois é um treinador taticamente muito evoluído», conta o médio do Sporting ao Tipsbladet.
Mas «foi uma época emocionante», acrescenta o camisola 42 dos leões, que chegou a Alvalade já em agosto, com a época em andamento – os leões pagaram 18 milhões de euros ao Lecce para o contratar. «Quando cheguei ao Sporting houve um período em que tive de ambientar-me, muito também por não ter feito parte da pré-temporada. Além disso, em Portugal pratica-se um tipo de futebol diferente em comparação com Itália. Acho que é muito mais intenso. Por isso tive de construir esse perfil, para me encaixar mais no sistema do treinador, que era completamente diferente do que tinha experimentado antes», explica.
Mas devido à qualidade da equipa, até foi fácil entrar nela… «Na verdade, tem sido mais fácil para mim entrar numa equipa com tanta qualidade. É também uma equipa cheia de jogadores com grande personalidade e eles receberam-me muito bem», revela Hjulmand.
Por falar em personalidade, o jornalista do Tipsbladet deu exemplo de manchete de A BOLA, a revelar que Hjulmand vai ser um dos capitão de equipa na próxima época. «Para mim, não importa quem usa a braçadeira de capitão. Acho que temos muitos capitães no Sporting e pessoas com um carácter especial, mas há alguém que tem de usar a braçadeira… E quem a usou [Sebastián Coates] desempenhou muito bem o papel. Ele tem sido um bom exemplo para todos nós. Também tenho um caráter especial, mas cabe ao treinador decidir quem vai ser capitão de equipa», diz o dinamarquês, que lembra ainda a festa do título nas ruas da capital portuguesa.
«Saímos do nosso estádio num autocarro aberto, tão grande que pode comparar-se um pouco a um autocarro de estudantes. Então seguimos até ao centro de Lisboa, onde estavam centenas de milhares de adeptos que cantaram todos juntos, festejaram e dançaram. Foi uma grande festa e uma grande homenagem, sem dúvida.»