Revelada história arrepiante do dedo que falta a jogador do Newcastle
Dan Burn, defesa do Newcastle, foi convocado pela primeira vez à seleção de Inglaterra e não é só o percurso no futebol inglês, das camadas jovens do Darlington aos magpies, que centra atenções.
Muitos adeptos já devem ter reparado que o gigante de 2,01 metros tem apenas quatro dedos na mão direita. Embora a ausência de um dedo não pareça ter prejudicado a sua carreira, a história por trás é bastante arrepiante.
Consequência de um acidente na adolescência
Dan Burn tinha apenas 13 anos quando perdeu um dedo. Embora nunca tenha falado publicamente sobre o incidente, um relatório da Free Library indica que um acidente infeliz está na origem do sucedido.
O jovem Burn estava a trepar uma vedação quando o seu anel ficou preso numa parte pontiaguda da mesma e, ao saltar, perdeu o dedo. Apesar da dor e do trauma, Burn não desistiu dos sonhos: queria ser futebolista profissional e conseguiu-o.
Nova oportunidade na sua cidade natal
O Newcastle, a meio da temporada de 2021/22, foi adquirido por um grupo de investidores sauditas e o clube começou imediatamente a reforçar-se para sair da sombra da despromoção.
Em janeiro de 2022, chegou Burn, que até então se destacava na equipa do Brighton. Embora pudesse parecer estranho que um jogador de uma equipa de meio da tabela se transferisse para um clube que lutava contra a despromoção, para ele foi uma decisão clara, pois sempre foi adepto do Newcastle.
Mais tarde, revelou-se uma escolha perfeita. Burn tornou-se desde então um dos pilares da defesa dos magpies, fazendo parte da ascensão da equipa: desde evitar a despromoção até à participação na Liga dos Campeões e à final da Taça da Liga. E agora está à beira da estreia na seleção, algo que desejava desde criança.
Da rejeição ao topo
No entanto, o caminho de Burn não foi de todo fácil. Embora tenha sido formado na academia do Newcastle em criança, foi dispensado aos 11 anos. Mas não desistiu.
Jogou em equipas locais, como o Blyth Spartans, enquanto aos 16 anos trabalhava num supermercado para se sustentar. A sua persistência acabou por compensar: o Darlington reparou nele, ofereceu-lhe um contrato, e a partir daí a sua carreira ascendeu rapidamente.
Seguiram-se Fulham, e depois por empréstimo Yeovil Town e Birmingham, antes de se estrear na Premier League. Após a despromoção do Fulham, encontrou um novo lar no Wigan, onde deu nas vistas. Daí, seguiu-se o Brighton e depois o Newcastle.