Reforço convenceu Rui Borges e Sporting ganhou um... capitão
Aposta certeira. Foi chegar, ver e ... jogar. Muito. Rui Silva, experiente guarda-redes de 31 anos, chegou a Alvalade em janeiro, com alguma desconfiança em cima, mas bastaram alguns meses para convencer e tornar-se numa das peças mais importantes nesta fase de decisões da temporada. Mas, sabe A BOLA, a satisfação de Rui Borges em torno do internacional português, vai muito além do rendimento positivo que vem sendo apresentado pelo guardião nas quatro linhas.
Rui Silva, fruto da sua enorme experiência, pelos oito anos em que jogou em Espanha (Granada e Bétis) mas também pelas presenças assíduas na Seleção Nacional, tem sido uma das vozes fortes do balneário nesta fase determinante da temporada. Teve uma adaptação muito rápida e atualmente já é um dos líderes do balneário. Uma enorme notoriedade e influência que vai colocar o português no lote de capitães dos leões no renovado plantel da próxima temporada.
A agilidade mostrada entre os postes aliada a essa liderança, sendo, de resto, uma presença respeitada pelos mais novos, o compromisso e dedicação num clube de exigência máxima que luta por títulos — o que até a esta etapa da carreira Rui Silva ainda não tinha vivido — superaram todas as expetativas, chegando a esta altura com estatuto reforçado.
Superados esses testes, Rui Silva prepara-se para ter responsabilidade acrescida no futuro próximo, entrando nesse lote de líderes do plantel. Ele que depressa conquistou um lugar na equipa — afastando Kovacevic e relegando Franco Israel para segundo plano — fazendo, de resto, sombra a Adán, experiente guardião espanhol que foi determinante na era Amorim e que se retirou na temporada passada.
De resto, Rui Silva está mesmo a fazer sombra ao espanhol neste arranque nos leões. E os números não enganam. Mesmo com uma defesa muitas vezes remendada, Rui Silva nos primeiros 16 jogos de leão ao peito sofreu 13 golos. Um número muito semelhante a Adán que nos seus primeiros 16 jogos (das impressionantes 156 partidas) em Alvalade, em 2020/2021, sofreu apenas menos um golo (12).