Reação do Manchester United chegou com três pontos e baliza a zeros

O Manchester United regressou este sábado ao caminho das vitórias, uma semana depois do desaire em casa do Brentford. A equipa de Ruben Amorim, que contou com Bruno Fernandes e Diogo Dalot no onze inicial, recebeu e venceu o Sunderland por 2-0, em jogo da jornada 7 da Premier League.

Depois da derrota por 1-3 na última ronda, Ruben Amorim pediu uma reação. Logo antes da partida, o técnico falou sobre a necessidade de ter «foco» ao longo dos 90 minutos e as cinco alterações feitas no onze, com destaque para a estreia de Lammens, guarda-redes de 23 anos, foram sinais disso mesmo.

O adversário não era fácil, mesmo que a etiqueta de «recém-promovido» pudesse dar sinais disso: o Sunderland entrou para esta jornada em quinto lugar e, mesmo após a derrota, continua à frente do Man. United — soma 11 pontos, mais um que os red devils. A equipa de Régis Le Bris começou com mais bola, mas ao minuto 8 sofreu o primeiro golpe. Mason Mount, um dos novos elementos no onze de Amorim, recebeu sozinho na área e, com um remate colocado, abriu a contagem em Old Trafford.

Estava dado o mote da reação dos anfitriões, que, até ao minuto 43, não permitiram qualquer remate perigoso aos adversários. Era o primeiro passo naquela que se viria a revelar a exibição mais completa da época para a turma de Ruben Amorim. A concentração manteve-se e, mesmo sem causar tanto perigo na segunda parte, o Manchester United soube controlar os ímpetos adversários. Na primeira, porém, o golo só pecou mesmo por tardio, também graças a intervenções de alto nível de Roefs, que impediu Mason Mount e Mbeumo de marcar antes de, com um voo espetacular ao minuto 25, tirar um golaço a Bruno Fernandes.

Aos 31', o guardião nada conseguiu fazer para evitar que, após desvio de Mukiele, Benjamin Sesko desviasse na pequena área para o 2-0. O avançado esloveno fez o segundo golo em dois jogos e foi uma das figuras em bom plano: apareceu mais que o habitual, ainda lançou um par de ataques rápidos com jogadas a dois toques e mostrou todo o poder físico de que dispõe para segurar a bola e progredir, dando a Bryan Mbeumo uma das melhores ocasiões do segundo tempo. O primeiro, porém, não acabou sem sofrimento e também por causa do ex-avançado do Leipzig, que levantou muito o pé na área na sequência de uma bola parada. Trai Hume caiu, Stuart Atwell foi ver as imagens do VAR mas nada assinalou.

O 2-0 do final do primeiro tempo acabaria por ser o derradeiro resultado. As equipas chegaram ao segundo tempo com mais cautela e o Manchester United soube gerir a vantagem, ainda que, nos 20 minutos finais, o Sunderland tenha sido mais insistente. Ao minuto 90, Lammens defendeu remate de Talbi, que, em boa posição, não conseguiu bater o belga, que se estreou na baliza dos red devils sem golos sofridos — foi, aliás, a primeira vez em 2025/26 que ninguém marcou ao clube inglês. Assim foi o último lance de verdadeiro perigo na partida, que terminou com mais três pontos para o Man. United. Ruben Amorim terá certamente coisas boas a retirar deste duelo, um dos mais bem-conseguidos em termos exibicionais e de resultado da temporada.

#DAZNPremier