Possíveis cenários da lesão de Ioannidis
Fortis Ioannidis foi, ontem, sábado, dispensado do estágio da seleção da Grécia, segundo comunicação oficial da federação helénica, depois de ter-se lesionado no encontro com a Alemanha, em que abandonou o campo aos 10 minutos.
Após um lance com o central alemão Rudiger, o avançado caiu sobre o braço direito e, de imediato, fez um esgar de dor. Acabou por ser substituído, ainda se viu a fazer gelo na zona afetada, mas após a realização de um primeiro exame acabou por deixar o grupo e regressou à Grécia, onde, agora, fará exames de diagnóstico complementares.
Um primeiro diagnóstico aponta para uma luxação no ombro direito que, embora não sejam ainda conhecidos detalhes sobre a gravidade da lesão, vai manter o avançado do Panathinaikos afastado dos relvados por algumas semanas.
A BOLA falou com Pereira de Castro, médico ortopedista que, entre outros clubes, já trabalhou no Sporting, para fazer uma avaliação do que Ioannidis pode enfrentar: «É uma lesão que pode ter vários graus. Se for um grau 1 é, portanto, uma luxação. Mas, há aqui outra coisa que é importante saber, se esta é a primeira vez ou não que o ombro luxa.»
Quanto ao tempo de paragem que esta mazela pode provocar, Pereira de Castro foi claro: «Normalmente, uma luxação do ombro não é uma lesão. Trata-se em três semanas, ao fim desse tempo o atleta estará em condições de voltar a jogar. Se for um grau 3 ou 4, eventualmente pode-se considerar a necessidade de uma intervenção cirúrgica.»
Um diagnóstico exato é fundamental para se saber os próximos passos: «Provavelmente agora vai fazer uma ressonância e aí saber-se-á de que grau é a lesão. Mas, estou em crer que, no pior dos cenários, estará em condições de começar a próxima época. Portanto, seriam três semanas de imobilização e depois mais quinze dias de recuperação até poder voltar a jogar.»