Penálti controverso e golo anulado por 1 cm: a análise de Pedro Henriques
23 Bryan Medina pisa Leandro Barreiro por trás, uma entrada negligente ao calcanhar que foi bem sancionada com cartão amarelo.
29 O árbitro assinala uma falta atacante de Samuel Dahl sobre Tiago Manso, mas foi Afonso Rodrigues que pisou o colega.
36 O VAR chama o árbitro para lhe mostrar inicialmente uma imagem parada onde a bola está a tocar no braço/cotovelo direito de Afonso Rodrigues. Como o braço está levantado e ligeiramente afastado do corpo dá margem para de forma objetiva se dizer que está em posição não natural. Mas a questão é que a dinâmica da jogada, mostra outra realidade, há um cabeceamento de Leandro Barreiro em cima do adversário, com a bola a um metro de distancia, ou seja, um cabeceamento à queima, tecnicamente designado de bola inesperada. O jogador é surpreendido, havendo quase em simultâneo um choque entre ambos, tal era a proximidade. Na minha opinião e neste lance em concreto, acho que o futebol não espera que um penálti seja assinalado nestas circunstâncias. Dou como incorreta a decisão de se ter assinalado pontapé de penálti.
45 O árbitro deu quatro minutos de tempo extra, recuperação de tempo perdido, em função de um cartão amarelo que foi mostrado e do tempo gasto no lance do pontapé de penálti, onde o árbitro foi chamado ao monitor pelo VAR.
48 Golo anulado aos encarnados por fora de jogo. Lukebakio está um centímetro adiantado em relação a Remi Vita. Embora não seja uma tecnologia tão fiável como as do fora de jogo semiautomático, há que aceitar e validar como boa esta decisão.
50 Cartão amarelo para Ivo Vieira, treinador do Tondela, por protestos no lance do golo de Sudakov, que depois acabou por ser anulado por fora de jogo de Lukebakio.
60 Cartão amarelo bem mostrado a Tiago Manso que ao rasteirar de forma negligente Sudakov cortou um ataque prometedor.
86 Cartão amarelo bem mostrado a Richard Rios por pisar de forma negligente o pé de Rony Lopes.
90 Foram dados seis minutos de tempo adicional no fim do segundo tempo, em função das seis paragens para substituições, onde entraram nove jogadores, pelos três cartões amarelos mostrados e pelo golo, mas sobretudo pelo golo anulado por fora de jogo onde o VAR demorou algum tempo para colocar as linhas do fora de jogo.