Pedro Neto abraça Diogo Jota na Seleção (Foto: IMAGO)
Pedro Neto abraça Diogo Jota na Seleção (Foto: IMAGO) - Foto: IMAGO

Pedro Neto: «Quero ganhar o Mundial de Clubes pelo Diogo Jota»

Avançado do Chelsea não esquece o amigo antes da final com o PSG

Pedro Neto foi o protagonista do último diário do Chelsea no Mundial de Clubes e mostrou-se ambicioso em relação à conquista do troféu nos Estados Unidos, na final com o PSG, para honrar a memória do amigo Diogo Jota, que perdeu a vida num acidente de carro em Espanha que vitimou também o irmão do avançado do Liverpool, André Silva.

«Quando entrar em campo no domingo, saibam que quero ganhar esta competição pelo Diogo Jota», foi assim que começou o testemunho do avançado dos blues, no site oficial do clube, reforçando a ideia: «Tenho a sensação de que o Diogo ainda está a proteger todos os que lhe eram próximos. É por isso que quero ser um guerreiro para ele. Domingo não é diferente. Será a minha segunda final no Chelsea e podemos ser coroados campeões do mundo. É esse o meu foco. Quero ganhar. Quero ganhar pelo Diogo.»

«Ele estará sempre comigo. Será sempre recordado. Os meus pensamentos continuam a estar com ele, com o seu irmão André Silva e com as famílias deles. É um momento muito difícil», salientou.

E recordou o amigo: «O Diogo destacou-se imediatamente quando cheguei a Inglaterra. Eu era muito jovem e estava a chegar a um novo país, e ele era um dos principais jogadores do Wolves. Mas ajudou-me muito, a mim e à minha família, e aprendi muito com ele sobre a vida e o futebol.»

«O Diogo fazia parte do nosso grupo de jogadores portugueses — e éramos muitos! Rúben Neves, João Moutinho, Rúben Vinagre, Rui Patrício, eu e o Diogo. Éramos muito próximos e passávamos muito tempo juntos fora do campo. Ainda mantemos o contacto e estes rapazes, e as memórias que tenho, vão ficar comigo para o resto da minha vida. É por isso que é tão difícil estar agora sem o Diogo», prosseguiu.

Os elogios ao companheiro de Seleção não se esgotam: «Era um guerreiro, um tipo que estava sempre pronto a lutar por nós. No entanto, tinha um grande sorriso e a sua gargalhada... é uma das coisas que vou recordar para sempre.»

Pedro Neto lembrou também do momento em que soube da trágica notícia. «Falei com o treinador e todos me apoiaram muito. Tínhamos o jogo contra o Palmeiras e não fazia sentido eu não jogar. Com a personalidade que o Diogo tinha — outra coisa que vai ficar para sempre comigo — acho que iria querer que jogássemos», defendeu.

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