Camisola 15 dos famalicenses está confiante para o duelo frente aos avenses (Foto: Famalicão)
Camisola 15 dos famalicenses está confiante para o duelo frente aos avenses (Foto: Famalicão)

Otar Mamageishivili: «Não sofremos qualquer golo e isso dá-nos confiança»

Jovem médio georgiano destaca coesão defensiva da equipa. Dá a receita para que os minhotos continuem na rota do sucesso, vencendo, no domingo, o Aves SAD. A amizade com Gil Dias e a importância dos adeptos

O Famalicão não conseguiu, na ronda anterior, dar sequência ao pleno de vitórias que tinha alcançado - empatou (0-0) com o Gil Vicente, isto depois de ter vencido Santa Clara (3-0) e Tondela (1-0) -, mas a verdade é que continua imbatível na presente edição da Liga e ainda não sofreu qualquer golo.

Esse ponto foi aflorado, esta quinta-feira, por Otar Mamageishvili, com o internacional sub-21 pela Geórgia a destacar a coesão do grupo neste arranque de campeonato. O médio diz ter noção de que a próxima partida, diante do Aves SAD, também será complicada, mas assume que os azuis e brancos do Minho sabem o que têm de fazer para voltarem aos triunfos.

«O próximo jogo, contra o Aves SAD, será difícil, mas teremos de ter a nossa atitude e as nossas ideias, dando o nosso melhor para alcançarmos os três pontos. Não sofremos qualquer golo e isso dá-nos confiança. A nossa organização defensiva tem estado muito bem», confessou, em declarações reproduzidas pelos meios de comunicação do conjunto famalicense.

E para que a deslocação a Santo Tirso possa redundar em sucesso, o camisola 15 do emblema de Vila Nova destaca a importância do 12.º jogador: «Os adeptos estão sempre a apoiar-nos em todos os jogos. Espero que nos ajudem sempre. Todos juntos faremos uma melhor equipa.»

Contratado pelo Famalicão no passado mês de janeiro - chegou ao Minho proveniente do Iberia 1999, da Geórgia, e assinou contrato até 2029 -, Otar Mamageishvili diz-se já totalmente adapatado à nova realidade, ele que contabilizou quatro jogos na temporada passada com a camisola dos minhotos (esta época leva duas partidas, ambas como suplente utilizado). E até confessa um dado curioso: tem um condutor privado. «O período de adaptação está feito. Estou melhor, mais entrosado com as nossas ideias, no contacto com o mister e com os colegas. Dou sempre o meu melhor. Temos os nossos objetivos e tentaremos alcançá-los. O meu condutor e melhor amigo é o Gil Dias. Está sempre feliz e isso é importante. Ajuda sempre quando chegam novos jogadores. É um líder para mim. É um bom jogador e uma boa pessoa», concluiu o jovem médio georgiano.

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