Os contratos e as cláusulas dos campeões mundiais do FC Porto
O quinteto do FC Porto que se sagrou campeão mundial de sub-17 está bem amarrado com contrato sólido até junho de 2027, o máximo permitido para jogadores menores de idade, e com cláusulas de rescisão que defendem os interesses dos azuis e brancos. Martim Chelmik, Yoan Pereira, Bernardo Lima, Mateus Mide e Duarte Cunha juntaram na quinta-feira o título mundial ao europeu conquistado em junho passado.
Alô, Portugal 🙌 Cinco campeões do mundo no vosso feed 💙#U17WorldCup pic.twitter.com/WckJJWBaRh
— FC Porto (@FCPorto) November 27, 2025
É natural que a cobiça à volta dos portistas se acentue, à semelhança do que acontece com todos os campeões mundiais que viram a sua cotação subir em flecha depois do brilharete no Qatar. Mateus Mide, médio ofensivo, atrai os holofotes, visto que foi eleito o melhor jogador do torneio, recebendo o troféu das mãos de Xavi Hernández. Filho de Adriano Mide, um ex-jogador de futsal brasileiro que se estabeleceu em Matosinhos, Mateus Mide juntou-se a outros grandes nomes que venceram esse prémio num Mundial de sub-17, como Cesc Fàbregas, Toni Kroos e Phil Foden.
Mateus Mide ⭐ Melhor Jogador do Mundial Sub-17
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Parabéns, Dragão💙🐉 pic.twitter.com/iLPZZSATnQ
O plano do FC Porto para estas e outras promessas que também despontam na base aponta para uma ligação a longo prazo e um crescimento sustentado, embora alguns, pelo seu talento diferenciado, possam queimar etapas. Dos cinco, o médio Bernardo Lima é aquele que tem gozado de mais espaço na equipa B – soma três jogos. Os restantes têm mais palco competitivo nos sub-19.
Além dos contratos, todos válidos até 2027, qual é a grandeza das cláusulas dos campeões europeus e mundiais do FC Porto? A BOLA responde a essa questão. Mateus Mide e Bernardo Lima têm muito em comum: são ambos médios e o valor da cláusula de rescisão é o mesmo: 20 milhões de euros. Martim Chelmik (central), Yoan Pereira (extremo/avançado) e Duarte Cunha (extremo/avançado) estão protegidos por uma cláusula de 10 milhões de euros.
Na rampa para se tornarem atletas de elite, os cinco portistas reforçam créditos nos azuis e brancos. Será sempre com método, planeamento e avaliações criteriosas das respetivas evoluções nos quadros competitivos em que estão integrados que o FC Porto determinará quais os passos seguros para ter mais Moras e Martins Fernandes preparados para serem mais-valias na equipa principal, no futuro.