O estranho caso do clube que sobe sempre que morre um Papa
A história de sucesso do Avellino voltou, mais uma vez, a coincidir com um momento difícil na Igreja Católica: o clube italiano celebrou o acesso à Serie B dois dias depois da morte do Papa Francisco.
O mais estranho na coincidência é que se tem registado desde há quase sete décadas: sempre que a Santa Sé atravessa momento de luto ou transição, o emblema transalpino dá o salto para o escalão acima.
Em 1958, a subida do clube à quarta divisão italiana aconteceu por altura da morte do Papa Pio XII, enquanto cinco anos depois a escalada à Serie C fez-se numa altura em que a Igreja chorava a morte de João XXIII.
No final da década de 70 do século passado, o emblema italiano festejou a primeira e única subida à Serie A: foi em 1978, ano das mortes do Paulo VI e João Paulo I, Papa dos 33 dias.
Mais tarde, em 2005, a Igreja despedia-se de João Paulo II quando o Avellino garantira a Serie B, à qual regressaria em 2013, data da renúncia de Bento XVI...
Sublinhe-se que há uns meses o Avellino recebeu a visita do Papa Francisco, que benzeu a camisola do clube. Por altura da morte, o emblema deixou mensagem de condolências.
L’U.S. Avellino 1912 si unisce al dolore di tutti i fedeli per la scomparsa di Papa Francesco.
— U.S. Avellino 1912 (@usavellino1912_) April 21, 2025
Il Pontefice pochi mesi fa aveva benedetto e firmato la maglia del club. pic.twitter.com/ODGBl9dXFz
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