«Não há mérito do Benfica, toda a gente viu o que se passou»
O treinador do Vitória de Guimarães comentou a derrota da equipa na receção ao Benfica (0-3), na flash-interview da Sport TV, deixando críticas à equipa de arbitragem liderada por João Pinehiro.
«Enquanto estava 11 para 11 houve mérito do Benfica no jogo, depois não há mérito nenhum do Benfica na forma como altera aquilo que é o rumo do jogo. Acho que é por demais evidente aquilo que se passou. Temos uma 1.ª parte fantástica, devíamos ter ficado a jogar contra 10 e não foi isso que aconteceu. E num lance em que a única coisa que se vê é [a chuteira] a raspar nos calções, o nosso jogador é expulso. Foi com uma crueldade muito grande que se mudou o jogo, que passou a ser um espetáculo fraco, depois de a 1.ª parte ter sido entretida. Faltam algumas palavras para explicar a azia toda que está dentro do balneário, disse aos nossos jogadores que tínhamos de nos agarra à 1.ª parte que fizemos, porque na 2.ª não nos foi permitido fazer mais», disse Luís Pinto.
Luís Pinto também visou o cartão amarelo mostrado a Miguel Maga num lance que envolveu Prestianni.
«O Benfica foi mais forte no início da 2.ª parte, depois baixámos o ritmo do jogo e numa bola parada em que não fomos competentes acabámos por sofrer. Acho que isso teve a ver com a menor agressividade que tivemos a defender em corredor lateral, porque o Maga leva amarelo num lance em que o Prestianni é que começa uma confusão e o Maga leva um amarelo aí e acabámos por perder agressividade e baixar muito. E isso fez com que o Benfica se aproximasse mais da nossa área. Houve mais incapacidade em estarmos mais altos no campo.»
O próximo desafio do Vitória será frente ao Tondela (a aantiga equipa de Luís Pinto) e o técnico pediu união aos jogadores neste momento de maior desagrado com os resultados: «Parecendo clichê, temos de nos agarrar ao que fizemos bem na 1.ª parte, porque infelizmente, ou felizmente, esta é a realidade do futebol. As coisas mudam rapidamente e nós temos de ter a capacidade de trabalhar, pegar no que foi bem feito e tentarmos, neste momento, estarmos unidos.»