Mundial de Clubes: o jogador português que Roberto Martínez destaca talvez o surpreenda
Roberto Martínez, seleciodor nacional, falou sobre o Mundial de Clubes e admitiu ser um «torneio muito especial».
«Não falámos durante a nossa competição [Liga das Nações]. Durante o estágio de junho é sempre difícil ter o foco e intensidade para os nossos jogos, mas foi diferente. Tínhamos a oportunidade de ganhar um título internacional e não era o fim de época. Os jogadores tinham a visão de poder jogar e disputar o Mundial de Clubes», começou por referir, em declarações à DAZN, destacando os jogadores portugueses que estão na competição.
«É engraçado poder acompanhar quase 20 jogadores da Seleção que temos no Mundial de Clubes. Depois tivemos mais jogadores, como o [Alberto] Costa na Juventus, que está a fazer um torneio muito bom. Todos os jogadores portugueses estão a mostrar um bom nível e posso ver que estão a crescer no torneio», apontou.
Desafiado a escolher o favorito a ganhar o Mundial de Clubes: «É o começo de outro torneio. Há a fase de grupos e o mata-mata. As equipas europeias estão a crescer muito, as brasileiras começaram muito bem. Mas acho que agora as equipas que possam ajustar as condições climáticas... será decisivo. Já vimos o nível do Manchester City e Bayern. Acho que o nível de Botafogo e Palmeiras também está muito forte.»
Em 2026, há Mundial de seleções, que será organizado por Estados Unidos, Canadá e México.
«Precisamos de nos apurar, vamos ter três estágios importantes, seis jogos. É certo que é uma possibilidade para ver centros de treino, estádios, condições climáticas. É uma informação que podemos utilizar e espero que possamos utilizá-la», assumiu, destacando a aspeto psicológico na conquista da Liga das Nações. Portugal afastou a Alemanha nas meias e derrotou Espanha na final.
«Foi importante, defrontar uma equipa como a Alemanha, há um aspeto psicológico muito importante. Foi isso. Somos uma equipa ganhadora e com mentalidade para mostrar personalidade e o que temos contra qualquer equipa. O aspeto psicológico foi a maior conquista», completou.