Mourinho puxa dos galões: «O meu clube acabou bater o recorde de votantes...»
Apesar de à distância, José Mourinho participou como convidado na festa do centenário do Corriere dello Sport, um dos jornais de desporto mais conceituados de Itália.
Através de uma videochamada, o treinador do Benfica começou por justificar a ausência precisamente por causa das águias, e com uma referência ao recente dia eleitoral que o clube viveu, no sábado.
«Muitos parabéns, e não o digo apenas pela nossa amizade [com o diretor Ivan Zazzaroni], mas porque o sinto verdadeiramente. Conhecem-me o suficiente para saber que digo apenas o que penso, mesmo que por vezes diga coisas erradas», começou por dizer.
«Parabéns por serem bons e independentes, como o vosso nome indica, 'Dello Sport'. Vivo no futebol, mas amo o desporto e o jornalismo com ética. Não posso estar aí porque o meu clube, que acabou de bater o recorde mundial de votantes na eleição para presidente, com 85 mil, me fez regressar ao futebol português. Voltei graças ao Benfica», continuou.
Depois, Mourinho falou sobre a realidade italiana, nomeadamente sobre Jannik Sinner, jovem tenista que tem dominado o desporto, juntamente com Carlos Alcaraz. O técnico luso elogiou Sinner, com uma brincadeira à mistura: o desejo de que a Roma vença a Serie A.
«O trabalho que estão a fazer em Itália é fantástico. Já antes de Sinner se sentia uma vontade de chegar ao topo. Falta apenas mais um Grand Slam, o Grand Slam de Roma», disse.
Numa conversa com Gigi Buffon, Mourinho elogiou o antigo guarda-redes, «o melhor da sua geração».
«Não sou nenhum santo, mas para mim os melhores adversários, tanto a nível individual como coletivo, são aqueles que nos obrigam a ser melhores. Sempre vi a Juventus como a Juventus, mesmo que na minha passagem pelo Inter o clube viesse de um período difícil. O Buffon foi sempre o melhor da sua geração», atirou.