O piloto português de MotoGP Miguel Oliveira da equipa Pramac Racing Yamaha 2025. Copyright ©2025 Yamaha Motor Racing Srl
O piloto português de MotoGP Miguel Oliveira da equipa Pramac Racing Yamaha 2025. Copyright ©2025 Yamaha Motor Racing Srl

Miguel Oliveira regressa a um lugar onde já foi feliz: «Estou otimista»

O Mundial de MotoGP está de volta e não existe oficialmente qualquer novidade em relação à situação na Prima Pramac Racing, portanto Jack Miller e o piloto de Almada continuam a disputar a única vaga para o próximo ano

Há cinco anos, Miguel Oliveira tornou-se o primeiro piloto português a vencer uma corrida de MotoGP, no Grande Prémio da Áustria que este fim de semana marca o regressa do Mundial. Curiosamente, na altura, o português roubou a vitória que parecia certa a Jack Miller, numa ultrapassagem ao cair do pano.

Nesta que será a 13.ª etapa das 22 previstas no Mundial, Miguel Oliveira e Miller protagonizam mais um duelo que pode ajudar a definir o futuro de ambos na equipa.

«Depois de três semanas de férias, agradáveis e importantes, estou muito feliz por voltar à pista. Mal posso esperar por voltar a ver minha equipa e começar a trabalhar. As últimas duas corridas foram difíceis, não vou esconder, mas estou confiante de que podemos alcançar bons resultados tanto na Áustria como na Hungria. Serão dois desafios muito diferentes – um é uma pista que não conhecemos e o outro é, no papel, um pouco difícil para a Yamaha – mas estamos otimistas», avançou o piloto de Almada.

Nesta pausa para férias, em que o australiano esteve com a equipa de fábrica da Yamaha nas lendárias 8 Horas de Suzuka, no Japão, e nas quais conseguiu o segundo lugar, há quem garanta que, mesmo sem contrato, Miller terá aberto a porta para ocupar o lugar ao lado de Fabio Quartararo na Yamaha, empurrando para fora da principal equipa Alex Rins que ainda tem mais um ano de contrato, mas tem sido a pior moto da marca na grelha deste ano.

Se se confirmar a mudança, continua em aberto perceber se Miguel Oliveira vai cumprir o segundo ano do seu contrato – que tem uma cláusula de desempenho que pode ditar o fim do acordo no final desta temporada – ao lado do já contratado turco Toprak Razgatlioglu ou se vai sair.

Para já, é tempo de voltar ao trabalho no circuito de Spielberg que se estende por 4,348 quilómetros e é conhecido por ter apenas 10 curvas.

A corrida sprint de sábado (13h) terá 14 voltas distribuídas por 60,87 quilómetros e a corrida principal, no domingo, à mesmas hora, 28 voltas em 121,74 quilómetros.

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