Maxi Araújo, ala de 25 anos do Sporting (A BOLA)
Maxi Araújo, ala de 25 anos do Sporting (A BOLA)

Maxi Araújo, o Sporting e a infância difícil no Uruguai

Ala leonino diz que está no maior clube de Portugal e fala sobre as dificuldade no país natal, no bairro Cerrito de la Victoria, em Montevideu

Maxi Araújo é protagonista da edição de novembro da Revista Centenário, do Uruguai. O ala-esquerdo de 25 anos do Sporting destaca o excelente momento por que passa «no maior clube de Portugal», onde está «muito feliz», mas fala também sobre a infância, as dificuldades por que passou, ele e a família.

Refere a publicação que a história do uruguaio não começa nem na seleção nem na Europa, onde chegou para os leões no verão de 2024. Começa antes, no bairro Cerrito de la Victoria, em Montevideu.

«Criei-me aí e a verdade é que foi tudo incrível, mostrou-me tudo o que sou hoje. Deixei lá muitos amigos. Continuou a ir ao bairro, às vezes penso em tudo o que vivi com os meus amigos e família, foi difícil mas lindo. Estamos aqui hoje porque soube tirar o melhor de tudo. Foi muito difícil, até pela questão da alimentação… a minha mãe tinha de cuidar de nós e quando ela trabalhava ficava a minha irmã mais velha a cuidar. Passámos mal, foram alturas complicadas, mas sei que Deus esteve sempre lá para nós e conseguimos sempre seguir em frente», diz.

Além do Sporting, da infância, da carreira, Maxi Araújo fala também de treinadores que o marcaram e o camisola 20 dos verdes e brancos foi pelo selecionador do Uruguai, Marcelo Bielsa.

«Ele tira o máximo, sempre muito intenso, corrigindo e depois as coisas boas ele deixa passar mais… Aproveito tudo isso também aqui no Sporting, para sair sempre ao máximo desde o início», conta Maxi Araújo.