Maxi Araújo, o Sporting e a infância difícil no Uruguai
Maxi Araújo é protagonista da edição de novembro da Revista Centenário, do Uruguai. O ala-esquerdo de 25 anos do Sporting destaca o excelente momento por que passa «no maior clube de Portugal», onde está «muito feliz», mas fala também sobre a infância, as dificuldades por que passou, ele e a família.
Refere a publicação que a história do uruguaio não começa nem na seleção nem na Europa, onde chegou para os leões no verão de 2024. Começa antes, no bairro Cerrito de la Victoria, em Montevideu.
💚⚽ 𝐌𝐚𝐱𝐢 𝐀𝐫𝐚𝐮́𝐣𝐨 — 𝐔𝐧 𝐫𝐞𝐜𝐨𝐫𝐫𝐢𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐦𝐩𝐢𝐞𝐳𝐚 𝐦𝐮𝐜𝐡𝐨 𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐥𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨𝐭𝐚
— Revista CENTENARIO (@RCentenario_Uy) December 2, 2025
Su historia no empieza en Europa ni en la Selección.
Empieza en el 𝐂𝐞𝐫𝐫𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐥𝐚 𝐕𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚, el barrio donde creció, donde faltó la comida… pic.twitter.com/o9iGB7MNfW
«Criei-me aí e a verdade é que foi tudo incrível, mostrou-me tudo o que sou hoje. Deixei lá muitos amigos. Continuou a ir ao bairro, às vezes penso em tudo o que vivi com os meus amigos e família, foi difícil mas lindo. Estamos aqui hoje porque soube tirar o melhor de tudo. Foi muito difícil, até pela questão da alimentação… a minha mãe tinha de cuidar de nós e quando ela trabalhava ficava a minha irmã mais velha a cuidar. Passámos mal, foram alturas complicadas, mas sei que Deus esteve sempre lá para nós e conseguimos sempre seguir em frente», diz.
Além do Sporting, da infância, da carreira, Maxi Araújo fala também de treinadores que o marcaram e o camisola 20 dos verdes e brancos foi pelo selecionador do Uruguai, Marcelo Bielsa.
«Ele tira o máximo, sempre muito intenso, corrigindo e depois as coisas boas ele deixa passar mais… Aproveito tudo isso também aqui no Sporting, para sair sempre ao máximo desde o início», conta Maxi Araújo.
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