Mais um dia banal na vida de Gyokeres: as notas dos jogadores do Sporting
RUI SILVA (5) — Podia ter ficado sentado na bancada, ao lado de Maxi, Hjulmand, Pedro Gonçalves, Nuno Santos, Morita, João Simões e Daniel Bragança. Teve um final de tarde praticamente sem trabalho, tendo em conta que o Estrela não fez qualquer remate à baliza.
EDUARDO QUARESMA (5) — De regresso à equipa após lesão, e titular como central pela direita, o português foi menos exuberante e afoito do que é habitual, porventura ainda a recuperar confiança depois da paragem.
DIOMANDE (6) — Sem grandes preocupações a nível defensivo, assumiu protagonismo maior ao sofrer o penálti que abriu caminho à vitória leonina, ao ser atingido na face por Alan Ruiz, quando Debast batia um livre lateral.
GONÇALO INÁCIO (5) — Promovido a capitão de equipa, na ausência de Hjulmand, fez exibição serena como central pela esquerda. Procurou, como sempre, marcar a diferença na construção de jogo, com passes verticais, mas o bloco defensivo do Estrela dificultou a tarefa.
FRESNEDA (5) — Pouco acutilante em termos ofensivos, mas também parcamente incomodado em tarefas defensivas. Sofreu as duas faltas que ditaram a expulsão de Montoia, ainda na primeira parte, por acumulação de amarelos. Acabou substituído ao intervalo, dada a necessidade de dar maior agressividade ofensiva à equipa.
DEBAST (5) — De regresso ao meio-campo, na ausência de Hjulmand e Morita, não conseguiu destacar-se como em ocasiões recentes, mas fez uma exibição muito sóbria, a proteger a linha defensiva, atento às saídas rápidas do adversário, assim como a assumir responsabilidades na cobrança de lances de bola parada.
FELICÍSSIMO (5) — Segundo jogo a titular na equipa principal, com direito a a nota positiva, embora com impacto menos evidente do que aquele que assumiu na primeira oportunidade que teve para jogar de início, frente ao Estoril. Precisa pensar mais rápido, sobretudo nestes jogos em que há menos espaço.
MATHEUS REIS (6) — De regresso à ala esquerda, ficou perto do golo logo ao minuto 7, com um remate ao poste. Muito disponível fisicamente, fez depois dois cortes importantes na área defensiva, mas na segunda parte voltou a estar em evidência no ataque, ao protagonizar boa combinação com Gyokeres, que concluiu com cruzamento perigoso desviado por João Costa. Escusadas as constantes picardias com adversários.
TRINCÃO (5) — Depois do brilharete ao serviço da Seleção o esquerdino não conseguiu manter o nível e protagonizou exibição discreta. Saiu ao minuto 84.
GEOVANY QUENDA (7) — Começou do lado esquerdo, mas foi pela direita que teve duas boas iniciativas, ainda na primeira parte. Ao intervalo assumiu o lugar de Fresneda, como ala direito, e assinou o segundo golo com um apontamento de pura classe (que delícia aquele primeiro toque...).
GENY CATAMO (6) — Lançado no início da segunda parte, dada a vantagem númerica em campo e o nulo no marcador. Jogou na esquerda do ataque e contribuiu para maior acutilância, embora tenha pecado na definição de algumas jogadas. Teve um remate que saiu pela linha lateral, mas também obrigou João Costa a defesa apertada, ao minuto 60.
CONRAD HARDER (6) — Entrou apenas ao minuto 84, mas ainda a tempo de assumir influência no jogo, com um pontapé fortíssimo de fora da área que provocou defesa incompleta de João Costa e consequente penálti de Rúben Lima, que travou ilegalmente a recarga de Gyokeres.
RICARDO ESGAIO (-) — Entrou com Harder, mas sem influência no jogo.
HENRIQUE ARREIOL (-) — Mais uns minutos..
BIEL (-) — Sem tempo para mostrar serviço.