Legends Charity Game: «Portugal fazia todo o sentido para este jogo»

A organização Sport Global Group está a reunir alguns dos maiores nomes da história do futebol para disputarem um jogos solidário, a 15 de setembro de 2025, em Lisboa. Em entrevista exclusiva à Insider Sport, o fundador e CEO da SBC, Rasmus Sojmark, falou sobre o evento, do qual a Ringier Sports Media Group (detentora de A BOLA) será parceira.

- O que é o Legends Charity Game?

Rasmus Sojmark: O Legends Charity Game é algo com que sonhamos há muito tempo e que agora finalmente vai concretizar-se. Na segunda-feira, 15 de setembro, no coração de Lisboa, uma equipa das maiores lendas do futebol português entrará em campo para enfrentar uma equipa global de lendas do futebol de todo o mundo.

Estas lendas são os jogadores que muitos de nós crescemos a ver, ídolos que moldaram o nosso amor pelo jogo, agora reunidos para um jogo que é mais do que nostalgia. Trata-se de caridade, e o nosso objetivo é angariar mais de 1 milhão de euros para quatro organizações incríveis: a Cruz Vermelha Ucraniana, que continua a apoiar as pessoas afetadas pela guerra na Ucrânia, a Cruz Vermelha Portuguesa, a International Alert e a Caritas Portugal, que realizam um trabalho vital com comunidades vulneráveis em Portugal e além-fronteiras.

O jogo receberá 60.000 adeptos no estádio, seja no Estádio da Luz ou no Estádio José Alvalade, dependendo da programação da Liga dos Campeões anunciada no final de agosto, e será transmitido para milhões de pessoas em todo o mundo.

O Legends Charity Game é a forma que escolhemos para abrir o SBC Summit 2025. Com verdadeiro coração e propósito. Portanto, se planeia estar em Lisboa para o Summit, certifique-se de que vai chegar antes deste evento de caridade na segunda-feira à noite. Dedicámo-nos totalmente para torná-lo especial, não porque tínhamos de o fazer, mas porque acreditamos nele. Os jogadores também acreditam nele. Vai ser emocionante e genuinamente incrível, e mal podemos esperar para partilhar isso com todos. Eu poderia continuar a falar sobre isso por horas, mas aqui está a versão resumida. Trata-se de celebrar os grandes nomes do futebol, unir as pessoas através do desporto e da caridade e angariar fundos para aqueles que mais precisam. Estou orgulhoso por estarmos a tornar isso realidade.

- O que o inspirou a lançar o Legends Charity Game?

Rasmus Sojmark: O futebol faz parte da minha identidade desde criança. Joguei desde os 5 anos, vivi e respirei futebol. Como muitas crianças da minha geração, cresci a idolatrar os grandes nomes dos anos 80, 90 e início dos anos 2000, cujos nomes apareciam em todas as capas de revistas e destaques de jogos. Joguei em campos lamacentos e até sonhei com uma carreira no desporto. E, de uma forma ou de outra, construí a minha carreira em torno disso, não foi?

Se me tivessem dito quando era criança, sentado em frente ao ecrã durante horas a jogar Championship Manager, escolhendo jogadores como Figo, Mendieta, Cafu, Zanetti, Hagi, Del Piero e Schmeichel para a minha equipa ideal, que um dia eu estaria a organizar um jogo de lendas da vida real, eu não teria acreditado. Mas foi exatamente isso que aconteceu.

Na SBC e na Sport Global, concentramo-nos em criar experiências únicas, não apenas números. Sempre se tratou de fazer as pessoas sentirem algo, criar memórias e trazer valor e alegria. O Legends Charity Game é uma evolução natural dessa missão.

Ao longo dos anos, recebemos jogadores de futebol famosos nos nossos eventos de muitas maneiras diferentes. Alguns jogaram no SBC Football Championship, como Mendieta. Outros apresentaram os nossos prémios, como Ruud Gullit, Marcel Desailly e Clarence Seedorf. Tivemos oradores principais como Figo, Baresi e Peter Schmeichel, e visitas das lendas brasileiras Cafu e Ronaldinho. Combinar futebol com negócios sempre fez parte da história da SBC. Agora, estamos a dar um passo em frente.

Este jogo significa muito para mim. Reúne tudo o que eu amo desde criança. Futebol, comunidade e criar algo memorável com pessoas que compartilham a mesma paixão. Mas, acima de tudo, trata-se de fazer o bem e retribuir. Com tantos conflitos e dificuldades no mundo, parecia importante usar tudo o que construímos para apoiar os outros. É uma forma de retribuir e, com sorte, fazer uma diferença real.

- Conte-nos um pouco mais sobre o jogo. Quais lendas do futebol estão confirmadas para Portugal?

Rasmus Sojmark: Ainda parece surreal ver todos esses nomes na mesma ficha técnica. As lendas de Portugal incluem jogadores como Luís Figo, Deco, Ricardo Carvalho, Simão, Maniche, Fábio Coentrão, Vítor Baía, Nuno Gomes, Hélder Postiga e muitos outros que proporcionaram momentos inesquecíveis aos fãs ao longo dos anos.

Portugal fazia todo o sentido para este jogo. Nas últimas décadas, o país produziu alguns dos jogadores mais ambiciosos, técnicos e apaixonados do mundo. Desde a vitória no Euro 2016 até à reviravolta deste ano na Liga das Nações contra Espanha, e os jogadores da equipa vencedora da Liga dos Campeões, do PSG, eles construíram uma cultura futebolística que consistentemente supera as expectativas. O futebol português está em alta, e isso fica claro apenas olhando para o número de jogadores de topo em clubes de elite.

Tivemos a sorte de trabalhar em estreita colaboração com a FPF (Federação Portuguesa de Futebol) para trazer alguns destes grandes jogadores, e tem sido incrível sentir a emoção a crescer em Lisboa. Portugal será coanfitrião do Mundial de 2030, por isso este jogo também parece uma homenagem ao caminho que os trouxe até aqui e às lendas que abriram o caminho. Muitos dos jogadores participantes fizeram parte da lendária seleção do Euro 2004. Chegaram à final, mas perderam para a Grécia numa das maiores surpresas da história do futebol. A propósito, Karagounis, que foi capitão da seleção grega vencedora em 2004, agora vai jogar pela equipa World Legends, enfrentando muitos dos mesmos jogadores portugueses que derrotou naquela final. É bastante poético.

- E quanto à equipa World Legends?

RS: Como mencionado, Karagounis vai alinhar pela equipa World Legends, e não tenho dúvidas de que alguns dos jogadores portugueses estarão ansiosos por uma pequena vingança após a final do Euro 2004. Esse tipo de história acrescenta muita profundidade a este jogo. Não se trata apenas de quem está a jogar, mas das histórias, das rivalidades, das memórias partilhadas que voltam à tona.

Eles serão treinados por Peter Schmeichel, uma lenda absoluta, com Diego Lugano como treinador adjunto. Lugano foi capitão do Uruguai na Copa América de 2011 e, embora uma lesão recente o mantenha fora dos relvados, ele trará a sua liderança defensiva. Na baliza, temos Edwin van der Sar, o gigante holandês e lenda do Manchester United. Mais dois guarda-redes ainda serão anunciados!

Na defesa, temos alguns dos melhores defesas que o futebol já viu. Começamos com Cafu, que capitaneou o Brasil à glória na Copa do Mundo de 2002 e também fez parte da equipa vencedora de 1994. Cafu é acompanhado por Marco Materazzi, que conquistou cinco títulos consecutivos da Serie A, uma Liga dos Campeões e, claro, o Mundial de 2006. Depois, temos o argentino Javier Zanetti, o francês Christian Karembeu — todos vencedores da Liga dos Campeões — e outro vencedor do United e da Liga dos Campeões, Patrice Evra. Mas o pilar da defesa será a lenda do Barcelona e vencedor do Mundial de 2010 pela Espanha, Carles Puyol.

No meio-campo, temos uma formação histórica de sonho europeu. Karagounis será acompanhado pelo eslovaco Marek Hamšík (o próprio Sr. Mohawk), um ícone do Nápoles e capitão da Eslováquia que levou o seu país ao seu primeiro Mundial. Há também Gaizka Mendieta, um bom amigo meu, representando a Espanha. Eu admiro Mendieta como um dos melhores craques do mundo, especialmente durante aquelas finais inesquecíveis da Liga dos Campeões com o Valência, que o tornaram o jogador mais caro do mundo quando foi vendido para a Lazio.

Da França, temos Youri Djorkaeff, vencedor do Mundial e agora CEO da Fundação FIFA. A Roménia será representada por Gheorghe Hagi, um jogador que, para mim, está entre os maiores de todos os tempos. Representando a Bulgária, temos Krassimir Balakov, uma lenda nacional e ex-treinador da seleção nacional. E depois há o Kaká. Um dos maiores jogadores de todos os tempos. Ele é um dos nove jogadores do mundo a ganhar o Mundial, a Liga dos Campeões e a Bola de Ouro.

No ataque, temos o lendário Henrik Larsson, da Suécia, e podem ter a certeza de que ele trará o seu toque. Ele é acompanhado pelo argentino Javier Saviola, de quem muitos adeptos do Benfica se lembram com carinho (e muitos adeptos do Sporting, talvez não com tanto carinho)! Representando a Inglaterra, temos Michael Owen, vencedor da Bola de Ouro e craque da seleção inglesa. E da Itália, temos Del Piero, superestrela da Juventus e vencedor do Mundial de 2006 pela Itália.

Queríamos que a equipa do World Legends refletisse o espírito global do futebol. Para mostrar que isto é mais do que apenas uma homenagem a um país, mas uma celebração dos maiores nomes do desporto de todos os cantos do mundo. Jogadores que moldaram a história do futebol, trouxeram alegria a milhões de pessoas e agora se unem por uma causa que é maior do que o próprio jogo.

- Por que acredita que o futebol, e em particular o Legends Charity Game, está numa posição única para reunir pessoas em torno de causas significativas?

RS: O futebol tem esse poder incrível, quase mágico, de unir as pessoas, muitas vezes de maneiras que nada mais consegue. Já vi completos estranhos tornarem-se melhores amigos (ou inimigos mortais) por causa de um golo no último minuto. É uma das únicas coisas que pode fazer adultos pintar o rosto, chorar ao vivo na televisão e acreditar que «este ano é o nosso ano»... todos os anos. Mas por trás de toda a paixão e drama, o futebol também tem um superpoder sério: ele conecta as pessoas. É isso que o torna uma plataforma tão poderosa para reunir pessoas em torno de causas significativas.

Quando as lendas do futebol entram em campo, as pessoas prestam atenção. E quando essa atenção pode ser usada para aumentar a consciencialização, o financiamento e o impulso para causas que realmente importam, torna-se uma oportunidade de fazer algo que vai além do campo. Esse é o espírito por trás do Legends Charity Game. O World Legends e o Portugal Legends apelam a várias gerações. Muitos de nós crescemos a idolatrar estes jogadores e a vê-los jogar este belo jogo durante décadas.

As gerações mais jovens ainda admiram as lendas quando assistem a transmissões ou vídeos no YouTube de jogadores como Ronaldinho, que traz a sua magia para o jogo como poucos outros jogadores conseguiram fazer. Eles também jogam com as lendas nos jogos da EA Sports FC e agora podem vê-los jogar ao vivo no Legends Charity Game. Em poucas palavras, o Legends Charity Game tem um apelo geracional.

- O que guiou a sua decisão de atingir mais de 1 milhão de euros e escolher as instituições de caridade que está a apoiar?

RS: Estabelecer uma meta de 1 milhão de euros foi uma forma de sermos honestos connosco mesmos sobre o que este jogo poderia alcançar. Se vamos reunir ícones globais do futebol, encher um estádio em Lisboa e transmitir isso para todo o mundo, então devemos à causa ter metas ambiciosas. Queríamos uma meta que fosse ousada, que realmente fizesse a diferença e que refletisse o poder do futebol quando usado como uma força para o bem.

Quanto às instituições de caridade, era importante para nós conectarmo-nos tanto global como localmente para homenagear as pessoas em Lisboa que nos receberam e apoiar aqueles que mais precisam de solidariedade. Este jogo é a nossa maneira de fazer isso. Este evento histórico apoia quatro instituições de caridade incríveis que trabalham na linha de frente da crise.

• A Cruz Vermelha na Ucrânia continua a prestar ajuda de emergência e cuidados médicos aos civis devastados pela guerra na Ucrânia.

• A Cruz Vermelha Portuguesa leva ajuda às comunidades afetadas por catástrofes naturais e dificuldades económicas no país.

• A International Alert trabalha incansavelmente para construir a paz e proteger vidas vulneráveis em regiões afetadas por conflitos em todo o mundo.

• A Caritas Portugal garante que as famílias em Portugal que enfrentam a pobreza e a deslocação recebam dignidade, apoio e abrigo.

Ao apoiar este jogo, os adeptos e os jogadores estão a transformar o seu amor pelo futebol numa força para o bem. É uma poderosa lembrança de que a família global do futebol pode fazer mais do que entreter. Pode curar, capacitar e restaurar a esperança. Juntos, podemos tornar isto mais do que um jogo. Podemos torná-lo um movimento.

- O jogo será transmitido por streaming ou pela televisão? Como podem os adeptos participar ativamente nesta iniciativa antes, durante ou depois do jogo?

RS: Sim, o jogo será transmitido por streaming e pela televisão. Estamos a trabalhar em estreita colaboração com as emissoras para garantir que o Legends Charity Game possa ser assistido por adeptos em todo o mundo, quer estejam em Portugal ou noutro lugar. A produção está a cargo da SBC, e estamos a tratá-la como uma transmissão de alto nível. Pense numa cobertura ao nível da Liga dos Campeões, com vários ângulos de câmara, câmaras suspensas e uma configuração completa do estádio. Queremos que as pessoas que assistem a partir de casa sintam cada momento, tal como aqueles que estão nas bancadas.

Quanto a participar, há muitas maneiras de fazer parte disso. Pode comprar um bilhete e juntar-se a nós em Lisboa. Se não puder estar lá pessoalmente, ainda pode apoiar a causa: sintonize a transmissão ao vivo, faça uma doação online, partilhe o evento com a sua rede de contactos ou participe no sorteio de caridade que acontecerá durante o intervalo.

- Como convenceram os patrocinadores?

RS: Estamos extremamente gratos aos patrocinadores que acreditaram nisto desde o início. Muitas vezes, as pessoas veem o patrocínio apenas como colocar logótipos num ecrã. É aí que fica difícil vender — se não conseguirem convencer as pessoas de que há algo real e sólido por trás da ideia. Neste caso, foi muito fácil. Tratava-se de apoiar algo real.

Nunca abordámos os patrocinadores com uma apresentação elegante de responsabilidade social corporativa ou uma checkbox para «se sentir bem». Não é disso que se trata. Desde o primeiro dia, o Legends Charity Game foi algo construído com coração, propósito e um desejo real de usar o futebol para algo maior. Estamos a construir algo com substância. Uma equipa de verdadeiras lendas do futebol de classe mundial. Um objetivo claro e ambicioso de angariar 1.000.000 de euros. Quatro instituições de caridade incríveis. E, acima de tudo, a crença de que o futebol tem o poder de unir as pessoas e inspirar ações.

O que realmente fez a diferença com os patrocinadores foi a sinceridade. Eles perceberam que não se tratava de algo pontual. Não pretendemos apenas aparecer nas manchetes dos jornais e seguir em frente. Estamos a construir uma tradição. Essa clareza, combinada com a emoção por trás da causa, foi o que ressoou.

Portanto, um enorme e sincero agradecimento aos nossos patrocinadores que confirmaram a sua participação desde o início, como Soft2Bet, Sportingtech, YO Health, Spribe, Amusnet, Vegas Legends, Alea, Playtech, Smartsoft, Superbet e iGP. Vocês não patrocinaram apenas um jogo. Vocês tornaram-se parte do Legends Charity Game. O vosso apoio está a ajudar-nos a fazer algo que vai além do futebol, algo que realmente fará a diferença na vida das pessoas. Portanto, sim, para os nossos patrocinadores, foi uma demonstração de solidariedade. Uma lembrança do que o bom futebol pode fazer quando nos dedicamos de coração.

- Enquanto Lisboa se prepara para receber 60 000 adeptos, qual é o papel dos parceiros locais e globais na divulgação do evento além-fronteiras?

RS: Os parceiros locais e globais têm desempenhado um papel fundamental para que este evento seja mais do que apenas uma noite em Lisboa. Desde o primeiro dia, o nosso objetivo foi criar algo que tivesse repercussões muito além das paredes do estádio, e isso não seria possível sem o incrível apoio que recebemos de todos os lados. A Federação Portuguesa de Futebol, o Benfica e o Sporting foram fundamentais para dar a este projeto um verdadeiro lar em Portugal. Eles fazem parte da identidade do país e o seu apoio enraizou o evento no orgulho e na credibilidade locais desde o início.

Mas, para espalhar esta mensagem globalmente, também contámos com a força dos nossos parceiros estratégicos e de comunicação social, como A Bola, Ringier Sports Media Group, MARCA, La Gazzetta dello Sport, Better Collective, Sport1, SofaScore, Flashscore, Record, Stats Perform e muitos outros. Eles estão a ajudar-nos a contar a história, uma história sobre legado, comunidade e propósito. Com a ajuda deles, estamos a chegar a fãs em Espanha, Itália, Portugal, Grécia, Polónia, Roménia, Suécia, Dinamarca, Eslováquia, Países Baixos, México e muito mais.

Estamos a trabalhar em estreita colaboração com a MediaPro para criar a transmissão ao vivo do evento, que pretendemos partilhar com milhões de pessoas em todo o mundo. Vários parceiros de transmissão foram selecionados em toda a Europa, Brasil e América Latina.

A nossa própria experiência como empresa de eventos ajudou-nos a expandir rapidamente, mas foi a confiança que construímos ao longo do tempo, como SBC e através da Sport Global, que abriu portas e fez com que as pessoas quisessem participar. E, claro, nada disso seria possível sem a incrível equipa nos bastidores, que transformou uma grande ideia em algo real em tempo recorde.

- O Legends Charity Game acontecerá no dia 15 de setembro, um dia antes do início do SBC Summit 2025. Como imagina a sinergia entre o jogo beneficente e o SBC Summit?

A data do Legends Charity Game, 15 de setembro, é obviamente muito conveniente. É uma forma de abrir o SBC Summit 2025 com propósito, emoção e significado. O Summit é o nosso maior evento até agora, com a expectativa de 30.000 participantes de todo o mundo das indústrias de jogos e tecnologia. Mas antes de todos os painéis, reuniões e networking começarem, queríamos fundamentar todos naquilo que realmente nos apaixona: um amor genuíno pelo desporto e uma crença no seu poder de unir as pessoas.

O Legends Charity Game dá-nos a oportunidade de fazer uma pausa e fazer algo significativo como comunidade. Trata-se de futebol, conexão e retribuição. Reúne jogadores icónicos, fãs, profissionais da indústria e comunidades locais em torno de um momento partilhado. E começar a semana dessa forma, não com um aperto de mão, mas com o coração, muda o tom de tudo o que se segue. Sim, organizamos grandes eventos para o mundo do iGaming, mas a nossa missão é maior do que isso. Estamos aqui para fazer crescer não só a indústria, mas também o impacto que ela pode ter. É essa sinergia que torna esta semana em Lisboa verdadeiramente especial.

E, a propósito, na terça-feira, 16 de setembro, muitos dos jogadores das equipas de Portugal e World Legends aparecerão ao vivo no Super Stage, na MEO Arena. Apresentado por Kirsty Gallacher, este será um momento único para os participantes ouvirem diretamente as lendas, fazerem perguntas e partilharem um momento com algumas das figuras mais icónicas do futebol. É uma continuação da emoção da noite anterior e, para muitos, será a primeira vez que verão esses grandes nomes do futebol. Que experiência!

- Acha que isto pode tornar-se uma tradição anual?

RS: Com certeza que sim. Com Portugal a coorganizar o Campeonato do Mundo de 2030, o nosso objetivo é tornar isto um evento anual, ano após ano, aqui mesmo em Lisboa. Sinceramente, não poderia estar mais entusiasmado. É um projeto apaixonante em todos os sentidos da palavra.