Florentino Pérez e Joan Laporta - Foto: IMAGO
Florentino Pérez e Joan Laporta - Foto: IMAGO - Foto: IMAGO

Laporta acusa Real Madrid e Florentino Pérez de sofrerem de «Barcelonite»

Presidente do Barcelona reage às acusações do homólogo madrileno no caso Negreira, nega ter comprado árbitros e acusa o Real Madrid de ter uma «obsessão» pelo eterno rival

O presidente do Barcelona, Joan Laporta, respondeu de forma contundente às declarações do seu homólogo do Real Madrid, Florentino Pérez, proferidas durante a Assembleia Geral do clube madrileno. Pérez voltou a visar o Barcelona a propósito dos pagamentos efetuados a José María Enríquez Negreira.

Em declarações proferidas em Andorra, o líder máximo dos catalães negou veementemente as insinuações e acusou o Real Madrid de utilizar o tema de forma recorrente. Laporta considerou que as afirmações de Pérez foram «descabidas» e interpretou-as como um sinal de «obsessão» pelo Barça.

«Se nas assembleias do Real Madrid se fala do Barça, é porque sofrem de 'barcelonite'», afirmou.

Florentino Pérez, presidente do Real Madrid
Florentino Pérez, presidente do Real Madrid

Segundo o dirigente catalão, o facto de o clube merengue usar a sua própria assembleia para discutir o eterno rival apenas serve para «encobrir os seus próprios problemas».

O presidente do Barcelona insistiu que o chamado caso Negreira está a ser usado como uma arma mediática, apesar de, na sua opinião, não existirem provas que incriminem o clube.

Laporta, presidente do Barcelona
Laporta, presidente do Barcelona

«Estão a prolongar o assunto porque sabem que não há nada. O Barça nunca comprou árbitros», declarou, antes de recordar que, historicamente, as decisões da arbitragem favoreceram mais o Real Madrid do que a equipa culé.

Laporta rejeitou igualmente qualquer tentativa de manchar os êxitos alcançados durante a era mais vitoriosa do clube. «Parece que a nossa melhor fase incomoda. Que não procurem desculpas nem tentem justificar derrotas», salientou, defendendo que os títulos conquistados nesses anos «foram ganhos em campo».

Para concluir, o presidente deixou uma mensagem direta, assegurando que o clube não ficará de braços cruzados: «Não vamos permitir que ninguém ataque o Barça desta maneira», advertiu.