Juiz defende que patrões podem recusar empregados devido... às cores clubísticas
Toda a gente, ou quase toda a gente, já se terá envolvido numa discussão futebolística mais acesa, seja no circulo pessoal, com amigos, ou até mesmo no meio profissional, com colegas de trabalho. Ora, sobre este assunto, chega-nos de Inglaterra um relato, vamos dizer, inusitado.
De acordo com Daniel Wright, juiz, os patrões podem recusar contratar determinada pessoa por causa... da sua cor clubística.
O caso, explicado pelo The Guardian, surgiu depois de Maia Kalina ter entrado com uma ação legal após ter perdido um emprego por não ter havido uma boa química com o entrevistador. A mulher queixa-se de ter discriminada por ter revelado que não é uma pessoa de sair muito à rua e de frequentar bares.
Ora, o juiz Daniel Wright rejeitou as alegações e deu o exemplo do futebol: «Pode haver momentos em que é perfeitamente legal para um empregador decidir que alguém simplesmente não vai encaixar-se na equipa e que, por isso, seria difícil trabalhar em conjunto. Um exemplo disto pode ser uma pequena empresa onde todos os funcionários são adeptos fervorosos do Arsenal, e decidem optar por contratar um adepto do Arsenal em vez de um adepto do Tottenham com qualificações semelhantes, porque não querem prejudicar o ambiente no escritório.»
«A decisão seria legal, apesar de no limite até poder ser má para o negócio em si», defendeu o juiz.