Gyokeres no primeiro treino pelo Arsenal
Gyokeres no primeiro treino pelo Arsenal (Foto: @ArsenalFC)

Gyokeres explica o número 14: «Foi uma escolha fácil, é uma honra usá-lo»

Avançado sueco afirmou que está entusiasmado por se estrear pelo Arsenal e deu as suas razões para ter optado pela mítica camisola de Thierry Henry, desvalorizando a pressão

Chegou há apenas alguns dias, mas Viktor Gyokeres já se prepara para fazer a sua estreia pelo Arsenal e isso poderá acontecer esta quinta-feira, logo no dérbi londrino com o Tottenham, durante a digressão asiática de pré-temporada, em Hong Kong, embora Mikel Arteta não o tenho confirmado, mas admitido a essa possibilidade a partir do banco.

Satisfeito e feliz, o sueco descreveu os seus primeiros dias no clube inglês. «Há muitas pessoas felizes comigo aqui, por isso só quero retribuir em campo. Acho que está na hora de fazer isso. Os últimos dias foram muito intensos. Entrei de cabeça. Tem sido ótimo, mas ao mesmo tempo muito intenso. É uma sensação incrível estar aqui», começou por dizer, em entrevista à CNN Sports, mostrando-se entusiasmado por vestir o número 14 em campo, explicando também a razão para o ter escolhido.

«Esperei muito tempo, por isso é bom finalmente começar a treinar com a equipa. Todos têm sido muito prestáveis. Acho que é muito fácil integrar-me no grupo. Sei que muitos grandes jogadores tiveram este número e há uma grande história por trás dele. É uma honra usá-lo. Foi uma escolha fácil», justificou, lembrando a história de Thierry Henry nos gunners com o 14 e desvalorizando toda a pressão, pelo contrário.

«Quero sempre marcar golos, mas acho que é mais importante ajudar a equipa com as minhas qualidades. Tentar ganhar o máximo possível nos jogos que disputamos e partir daí. É claro que há pressão externa, mas tudo se resume à pressão que colocamos sobre nós mesmos e ao quanto nos esforçamos quando estamos em campo», atirou, recordando as dificuldades até chegar a um dos melhores clubes da Premier League.

«É difícil descrever a minha mentalidade e há muitas razões diferentes para isso. Não foi fácil chegar até aqui. Houve muitas vezes em que as coisas não correram como eu queria e isso foi difícil. Mas, ao mesmo tempo, aprende-se e cresce-se muito. É preciso saber realmente o que fazer para jogar a um nível elevado, tanto como jogador como pessoa», acrescentou, passando a palavra ao treinador Mikel Arteta, também à CNN Sports.

Mikel Arteta: «Gyokeres? O seu histórico fala por si...»

«Quando lhe expliquei o que queria – o contexto, as exigências externas que ele sentiria –, ele disse: ‘Estou pronto para isso e ansioso por isso’. É assim que se lida com a pressão. Essas expectativas existem por uma razão. As pessoas acreditam nele, na equipa e na nossa qualidade para alcançar o que queremos. E o que queremos é vencer. Há sempre pressão, seja para vencer a Champions League ou para evitar a despromoção», afirmou, não precisando de elogiar mais o seu novo ponta de lança.

«Obviamente, o seu histórico fala por si. Não precisamos de falar sobre o que ele fez nas últimas temporadas com o Sporting. Agora, trata-se de replicar todas as situações na nossa equipa e ajudar-nos a alcançar os nossos objetivos», acrescentou, apontando à conquista de títulos, algo que tem escapado nas últimas épocas à sua equipa.

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