Guardiola: «Não ficarei aqui para sempre, o Man. City deve estar preparado»

Pep Guardiola vai celebrar 10 anos como treinador do Manchester City no final da temporada e têm sido muitas as notícias em Inglaterra que apontam à sua saída e que, inclusive, já mencionam substitutos - incluindo Enzo Maresca, seu ex-adjunto -, para 2026/27 ou no final do seu contrato, daqui a 18 meses. Mas o espanhol desvalorizou a situação e colocou o foco no presente.

«Se vou cumprir contrato? Fazem-me sempre essa pergunta. Mais cedo ou mais tarde, vou deixar o Manchester City. Tenho 18 meses, estou muito feliz com o desenvolvimento da equipa. Essa pergunta surge em todas as temporadas, em algum momento. O que tiver que acontecer, vai acontecer. Não há discussões. Fim do assunto. Não ficarei aqui para sempre. O que tiver de acontecer, acontecerá. O clube deve estar preparado, mas esse assunto não está em discussão neste momento», disse, em conferência de imprensa, sendo novamente questionado sobre o assunto.

«Já respondi a essa pergunta há duas perguntas atrás. Estou aqui. O que vai acontecer, quem sabe? Mesmo que eu tenha um contrato de 10 anos ou de seis meses, o futebol muda muito. Agora estou concentrado no West Ham e, depois, no golfe, após alguns dias com o meu pai, e é tudo», atirou, apontando a mais três pontos frente à equipa de Nuno Espírito Santo.

«Estamos preparados. Eles não obtiveram resultados suficientes, mas empataram em Old Trafford e fora de casa contra o Brighton. Perderam para o Aston Villa perto do final. Têm jogadores de primeira classe. Estamos prontos. O passado é passado. O que fizemos, bom ou mau, é passado», afirmou, não se querendo colocar ao nível do Arsenal como candidato à conquista da Premier League, apesar de estarem a apenas dois pontos da liderança.

«Temos resultados, mas há muitas coisas que temos de melhorar. Ajuda o facto de a mentalidade e o empenho serem incríveis. Não estamos ao nível necessário para ganhar o título», garantiu, elogiando Nico González, ex-FC Porto. «A posição em que estamos agora, sem ele, não seria possível sem Kovacic e Rodri. Tal como Rayan [Cherki], ele tem margem para melhorar, especialmente com a bola», apontou sobre o compatriota.