Experiência vale 10.ª final 'challenger' a Sousa

O regresso de João Sousa à competição, após dois meses de paragem e «sem expectativas», não podia estar a ser mais auspicioso, dado que o vimaranense de 34 anos se qualificou para a final do Porto Open, a 10.ª de nível challenger da carreira na qual busca o sexto título.

O melhor tenista nacional de todos os tempos fez valer a experiência de oito anos no top-100 do ranking ATP, no qual figura em 352.º depois de ter sido 28.º, diante do francês Jules Marie (297.º), debutante em meias-finais deste nível, para ganhar com os parciais de 7/6 (7-4) e 6/0 nos courts de ténis do Monte Aventino.

Com central do complexo apinhado de gente para ver jogar o único tenista português com títulos ATP de singulares na carreira – quatro em 12 finais disputadas -, João Sousa fez esquecer a lesão nas costas que lhe tem feito equacionar a carreira, anulando set point no primeiro parcial para se impor no tie-break diante do gaulês que vinha de oito vitórias consecutivas em futures.

O vimaranense vai discutir a primeira final 442 dias, sendo que a última foi disputada em maio de 2022 no ATP de Genebra, tendo perdido com o norueguês Casper Ruud. O italiano Luca Nardi (153.º), quarto designado no Porto Open, será o adversário de João Sousa que, este domingo, vai tentar erguer o troféu de nível challenger novamente em território nacional, dado que o último aconteceu em 2013, na Guimarães natal, num sucesso que serviu de trampolim para a afirmação de Sousa no circuito principal.