Equilíbrio desfeito pela eficácia arouquense (crónica)
Eficácia e segurança nas mãos de Mantl contribuíram (muito) para o triunfo do Arouca em Portimão, com domínios nulos face às oportunidades repartidas.
A emoção do primeiro tempo esteve guardado para a parte final. Fukui abriu os falhanços com um tiro à meia-volta e respondeu o Portimonense num cruzamento largo de João Reis que encontrou Ney Silva solto, mas a finalização não foi a mais adequada e a bola passou ligeiramente por cima. Depois foi Tamble a ganhar posição a Popovic na pequena e área com a baliza à mercê cabeceou ao lado, com Marlon Júnior a desperdiçar quase de imediato.
O Arouca sacudiu a pressão por Pablo Gozálbez, que por duas vezes esteve perto de marcar. Primeiro, isolado, permitiu a defesa de Friedrich e depois num tiro de longe acertou na barra, com a bola a bater no relvado e depois nas costas do guardião do Portimonense e a sair pela linha de fundo.
O reinício deu sequência à insistência dos lobos e Puche abriu o marcador. Porém, Tiago Esgaio cometeu falta na área sobre Tamble e o avançado não desperdiçou o penálti e anulou-a. Mas a tarde foi de Puche e o avançado espanhol foi lesto e não deixou os algarvios empertigarem-se com o golo e bisou, com um tiro no interior da área e Mantl foi determinante em segurar a passagem à 4.ª eliminatória, com dupla defesa (85’) a tentativas de Mo Dauda e Canário (90+4’).