Enzo Fernández lembra saída do Benfica: «Foi uma loucura!»
Quase três anos depois, a saída de Enzo Fernández do Benfica para o Chelsea continua a deixar um sabor amargo na boca de alguns adeptos benfiquistas, algo que o próprio atleta entende, mas gostaria que a situação fosse diferente, lembrando a sua breve passagem no clube, que durou seis meses e teve a conquista do Mundial 2022, no Qatar, pelo meio.
«O Benfica foi um passo muito importante para mim. Jogar num clube tão grande como o Benfica, que apostou em mim. Estive lá pouco tempo, mas no final senti muito amor pelo clube, pelas pessoas que rodeavam o clube. Os adeptos ainda estão um pouco chateados, mas é normal por aquilo que aconteceu. A única coisa que tenho a dar é o total agradecimento pela forma como me trataram desde o primeiro dia e, no pouco tempo que lá estive, desfrutei ao máximo», começou por dizer, em declarações ao podcast Extra Time, sendo que rendeu cerca de 120 milhões de euros aos cofres das águias.
«Mudança para o Chelsea? Foi incrível, foi um mês de muita confusão. A transferência que ia acontecer, depois já não. Era muito jovem nesse momento. Aconteceram-me coisas incríveis dentro do futebol, mas esse mês foi tudo muito louco, porque numa semana ia para o Chelsea, na outra já não. Estive assim até ao final do mês», explicou o jogador de 24 anos, admitindo que já estava conformado com a possibilidade de permanecer em Portugal até ao final da temporada de 2022/23.
Aconteceu, no último dia de mercado, uma transferência de muito valor. Tratei de desfrutar das últimas semanas, porque se acontecesse, muito bem. Se não, no final estava num clube como o Benfica, que me estava a dar tudo, mas foi uma loucura!», disse o médio, lamentando o facto de não saber o que seria o seu futuro imediato, mas ficando satisfeito com o resultado.
Entretanto, jogador e clube já se reencontraram duas vezes, incluindo uma esta temporada: o Chelsea venceu o Benfica (1-0) na UEFA Champions League em Stamford Bridge, já com José Mourinho do outro lado. A outra foi no Mundial de Clubes, nos EUA, com os ingleses a levarem a melhor no prolongamento (4-1) e a ganharem a competição.