Uros Racic regressou recentemente ao SC Braga e não esconde o seu orgulho por voltar a fazer parte de um clube de enorme dimensão
Uros Racic. (Foto: IMAGO)

Dueto encantador de Racic e Horta: as notas dos jogadores do SC Braga

Médio e avançado dividiram os destaques, com uma assistência e um golo cada um, sendo essenciais no triunfo dos guerreiros; boas exibições de João Moutinho e também de Francisco Chissumba

Paulo Oliveira não tem, de facto, a melhor saída e técnica, mas compensa muito bem com toda a sua experiência, transmitindo segurança, lendo as jogadas como ninguém e ainda imperial no jogo aéreo. Francisco Chissumba esteve muito ativo pelo corredor esquerdo, acompanhando muito bem o ataque e a demonstrar muita atenção, assim como capacidade física para defender os ataques rápidos dos arouquenses. João Moutinho é um jogador completo e bem no alto dos seus 38 anos vai fazendo inveja a muitos jovens, pela sua disponibilidade física, mas naquilo em que mais sobressai é no seu posicionamento e conhecimento do jogo, sendo exemplar. Gabri Martínez começou a partida no flanco direito e nem foi muito solicitado em velocidade, no entanto fechou bem ao segundo poste, num lance em que marcou, mas o lance foi invalidado por fora de jogo.

O melhor em campo: Uros Racic (nota 7)
O médio sérvio, de 27 anos, esteve muito sereno, sem perder bolas e com qualidade no transporte e nos passes verticais, levando a equipa para a frente, também com boas leituras do espaço para encontrar companheiros bem posicionados. Essencial no lance do primeiro golo, ao ganhar a bola muito perto da área adversária e apontou o segundo dando tranquilidade à equipa.

Rodrigo Zalazar está, nitidamente, a recuperar a sua melhor forma, mostrando rasgos daquilo que já fez no passado. Muito bem na condução de bola e em marcar presença junto dos avançados, dando apoio, com passes, tabelas e sempre em zona de alvejar a baliza contrária. Ricardo Horta tem sempre alguma carta na manga, mesmo que não apareça durante largos períodos da partida, tendo feito o primeiro dos guerreiros com um remate em arco, no qual mostrou toda a sua classe e depois assistiu, na cobrança de um pontapé de canto para o segundo de Racic. El Ouazzani continua sem conseguir demonstrar o seu instinto ‘matador’, sendo mais uma vez um jogador bastante batalhador que é o primeiro a defender e que cansa muito os defesas oponentes, porém não faz aquilo que mais tem de fazer que é marcar golos.

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