Martinelli deu 'show' no País Basco ao apontar um golo e uma assistência

Do banco saltou a vitória do Arsenal em Bilbau

Jogo de poucas oportunidades e muito equilíbrio acabou com vitória da formação inglesa com golos de dois suplentes: Martinelli precisou de apenas 36 segundos para marcar e Trossard fechou as contas

Bastaram 36 segundos para Martinelli se isolar. Recolher o passe de Trossard e bater Unai Simón, garantindo assim a primeira vitória para o Arsenal na UEFA Champions League 2025/26. Aos 87 minutos foi Trossard (outro suplente) a marcar o jogo que decidiu o jogo que teve um Arsenal que soube procurar a felicidade. 

Ao contrário das bancadas, que tiveram ambiente escaldante, o jogo começou muito morno e só aos 22 minutos houve uma oportunidade de golo. O cruzamento de Madueke pedia a finalização de Eze, mas o corte de Gorosabel foi providencial.

 Aos 24 minutos Gyokeres soltou-se pela primeira vez, mas perdeu algum ângulo e o remate saiu fraco e à figura de Unai Simón. Ficou o primeiro aviso do sueco. O segundo chegou logo aos 26’, mas o desvio de cabeça fez a bola passar ao lado. 

O primeiro tempo terminou sem golos e muito equilíbrio.

 As equipas voltaram e outra vez Gyokeres a aproximar-se do golo. O livre de Declan Rice é muito bem batido e o remate do avançado sueco sai um pouco ao lado. 

Mais tarde foi Madueke a romper pela direita, mas Unai Simón fechou-lhe a porta. O Arsenal ia subindo as suas linhas e conseguindo construir algumas oportunidades de golo.

 Ia resistindo o Athletic Bilbao e sentindo que precisava de sangue novo na equipa, Arteta tirou Gyokeres e lançou Trossard, que a jogar entre linhas procurou sempre fazer um passe de rotura que resolvesse o encontro.

 A chave do jogo esteve na entrada de Martinelli, que foi lançado por Arteta e precisou de apenas 20 segundos para colocar o Arsenal em vantagem.

Aos 87 minutos o jogo ficou decidido com golo de Trossard, que recolheu passe de Martinelli e rematou para o fundo da baliza. Os dois suplentes já tinham construído o primeiro golo (com papéis invertidos...) e mostraram que Arteta não poderia ter mexido melhor.