Diretor da NBA Europa: «Se a equipa for boa, poderá qualificar-se»
A NBA Europa é um plano que pode vir a abalar o status quo do basquetebol europeu.
George Aivazoglou, diretor da NBA Europa, numa entrevista ao L'Equipe, explicou como deverá começar o projeto que pretende atrair grandes nomes do futebol deste lado do Atlântico.
«Tecnicamente, nenhum mercado está excluído. Se a tua equipa for boa, poderá qualificar-se. Se algumas equipas não forem incluídas no início, é porque vamos começar com 16 equipas. Mas consigo imaginar facilmente que esse número aumentará, o que permitirá a outras juntarem-se mais tarde», começou por dizer.
Os críticos deste projeto dizem que a NBA Europa vai matar as competições nacionais, mas Aivazoglou garante que não será o caso: «Pelo contrário, nós apoiamos. Queremos que elas também cresçam, que fortaleçam a base da pirâmide e que ajudem no desenvolvimento dos jogadores».
Foco no entretenimento e no consumidor
Sobre o risco de a tradição, a cultura e a paixão que constituem a força do basquetebol europeu se desvanecerem ou até desaparecerem, especialmente se parte dos adeptos virar as costas ao projeto, o diretor explica que quer manter tudo isso e acrescentar mais entretenimento.
«O nosso objetivo é preservar isso, mas também adicionar elementos que contribuam para o entretenimento. Temos de chegar a todos, tanto aos de 44 anos como eu, como aos adolescentes de onze anos. Vamos personalizar a experiência do adepto ao máximo nas arenas, através do marketing e da ligação com o público interessado em como o basquetebol molda a cultura.
A NBA é a melhor liga do mundo, mas também uma marca que transcende as fronteiras do desporto através de sapatilhas, música e cinema. Combinar isso com o espírito autêntico do basquetebol europeu pode criar uma combinação explosiva», concluiu George Aivazoglou