Destaques do FC Porto: Pepê soltou as labaredas de um dragão sem... frieza
Diogo Costa (7)
Decisivo. É assim um guarda-redes… grande. A frio, após noite em que foi quase sempre espectador, evitou o golo a Hélio Varela (59’) com defesa fantástica. Foi o que teve maior… frieza numa equipa que teve muito fogo, mas pouca eficácia.
João Mário (6)
Veloz. Por vezes até em demasia… Mas chega a zonas adiantadas com facilidade, dando profundidade pelo corredor (ofereceu golos a Evanilson (3’) e Taremi (35’), ambicioso, assinou exibição regular, mesmo obrigado a terminar na esquerda após a expulsão de David Carmo.
Zé Pedro (7)
Improvável. Quem diria? Há umas semanas andava pela equipa B e hoje é opção firme no eixo. O exigente tribunal do Dragão está com ele e vive um verdadeiro estado de graça. Que lhe dá uma maior confiança. Na determinação e abordagem aos lances, protagonizou excelentes cortes, mas também sai a jogar com um primeiro passe sempre bem medido.
David Carmo (3)
Expulso. Sem rotinas, precipitado, mesmo perante um adversário que ia criando poucos problemas, cometeu duas faltas no limite que valeram dois amarelos e uma expulsão que obrigou o FC Porto a trabalhos forçados nos últimos minutos.
Wendell (6)
Livre. Com espaço para muitas chegadas à frente foi criando desequilíbrios diante de um adversário quase inexistente em termos ofensivos. Um belo remate (25’), de longa distância, num jogo onde se destacou sobretudo no apoio a Pepê no corredor esquerdo. Mas isto tudo até à… expulsão de David Carmo, pois acabou a defesa-central.
Romário Baró (6)
Equilibrado. Sobretudo no apoio a zonas mais interiores. Começou no corredor e esteve em destaque pelo compromisso defensivo, boa gestão e confiança recuperada após erro que ditou a derrota com o Barcelona.
Nico González (6)
Sábio. Tem um conhecimento do jogo acima da média. E isso não o expõe ao erro. Prático, boa condução, a garantir estabilidade e consistência num meio-campo muito compacto.
Alan Varela (6)
Sagaz. Não se deixa enganar com facilidade. Boa ocupação dos espaços, excelente a variar o jogo da equipa, muito perspicaz na leitura do jogo defensivo (sobretudo a antecipar potenciais problemas). Um cartão amarelo (32’), a derrube de Dener, precipitou a saída ao intervalo, pois ficaria exposto a maior risco na etapa final. Enquanto esteve… foi dos mais equilibrados.
Taremi (6)
Persistente. Sempre ligado ao jogo, mesmo que bem vigiado, procurou recuar muitas vezes para ser ele a conduzir. Para ser protagonista. Não foi, é certo, mas contribuiu para bons momentos da equipa. Esteve perto de marcar (27’ e 50’), inteligente nas movimentações, uma exibição nivelada por cima.
Evanilson (7)
Rejuvenescido. Explosivo, vertical e decisivo. Como nos bons velhos tempos. As lesões acabaram por atrasar uma maior afirmação no Dragão, mas o brasileiro deu ontem excelentes sinais. Disponível, fresco fisicamente (os alarmes soaram sempre que o avançado caía…), mas uma noite para recuperar confiança. Marcou à terceira ameaça, correu, associativo com Taremi, enfim, uma das melhores notícias (além da vitória…) do jogo de ontem.
SUPLENTES
Eustaquio (6)
Fácil. Com processos simples entrou ao intervalo e deu maior fluidez na condução da equipa. Eficaz no desarme e peça importante a fechar os caminhos aos adversários algarvios.
Iván Jaime (5)
Confiante. Quer mostrar-se e conquistar uma vaga no onze e essa ambição foi evidente nas ações em que esteve envolvido. Quase marcou (70’) num belo golpe de cabeça.
Galeno (6)
Agitado. Ficou de fora, mas ainda foi a tempo de mexer com o jogo oferecendo um golo a Pepê (68’).
Toni Martínez (5)
Curto. Sim… por 2 centímetros não festejou o golo. Um fora de jogo que não invalidou a disponibilidade para fazer a diferença.
Jorge Sánchez (5)
Frio. Entrou de pronto para a direita após a expulsão de David Carmo. E cumpriu a missão com critério e determinação.
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