«CR7 e Brozovic são grandes, Otávio… não vou especificar reforços»

«[Brozovic e CR7] São duas peças fulcrais, dois jogadores de grande capacidade, capazes de transportar a equipa do Al Nassr para níveis elevados. CR7 é um dos melhores da história, Brozovic é um grande jogador, com uma carreira de categoria, e de Champions também! Ambos vão acrescentar muito à equipa, com outros que irão chegar, também, ainda», afirmou o técnico português do Al Nassr esta noite, em Albufeira, sem ‘destapar o véu’ sobre o interesse no médio internacional português Otávio (FC Porto), após o jogo de preparação diante do Alverca (2-0) - recorde-se que já tinha abordado o tema antes da partida.

«Otávio? Vocês insistem muito em falar dele. Há muitos jogadores que podem entrar [no plantel desta época], mas nomes… não vou especificar. Temos vagas para outros estrangeiros, serão ocupadas com os homens certos para desempenhar o papel certo dentro da equipa», foi a cautela do técnico luso, satisfeito quanto ao que viu da sua equipa neste dia.

«Está tudo ainda muito no início. É muito difícil falar do que acontece, após quatro dias de termos começado os treinos. Transmiti-lhes [aos jogadores] um conjunto de ideias e de preocupações. Sabíamos que faltaria ligação entre setores, com tão poucos dias de trabalho, mas fica o esforço e dedicação dos jogadores», afirmou o treinador português, de 61 anos há quatro dias ao leme do Al Nassr, após ter comandado o Botafogo (Rio de Janeiro, Brasil) e deixado o ‘fogão’ isolado na liderança da Série A do Brasileirão após 12 jornadas, com sete pontos de avanço (rendido por Cláudio Caçada, de forma interina, agora pelo também português Bruno Lage).

«Além disso, nestes ‘amigáveis’ há muitas substituições e muita perda de foco, além de ter sido um jogo debaixo de cansaço», afirmou o técnico português do Al Nassr, no final do encontro de preparação da noite desta segunda-feira, em Albufeira (equipa saudita está a estagiar no Algarve, ainda sem CR7, junta-se ao estágio da equipa mais tarde).

«Ficamos satisfeitos pelo que os jogadores fizeram em campo. Mas há coisas a melhorar, como a pressão alta. Tem de ser bem coordenada, temos de ter os jogadores muito juntos e coordenados no setor recuado, temos de levar a bola a um ou outro corredor, com paciência, coisa que, neste jogo, aqui e ali não tivemos. Fica um conjunto de intenções que me agrada para cada jogo que aparecer pela frente», concluiu Luís Castro, em declarações à Sport TV.