Antonio Conte, treinador do Nápoles - Foto: IMAGO

Conte: «A Liga dos Campeões é como uma escola e devemos ser bons alunos»

Treinador do Nápoles abordou ainda o estado físico de McTominay e a nova função de De Bruyne

O Nápoles vai a Eindhoven defrontar o PSV esta terça-feira e, na véspera do jogo, Scott McTominay está em dúvida para o encontro.

«Ele não treinou nos últimos dias e hoje participou apenas parcialmente. Portanto, muito depende dele. Se se sentir pronto para jogar, ficaremos felizes. Caso contrário, encontraremos outra solução. Temos de tentar apresentar um onze inicial equilibrado. Jogamos contra uma equipa que venceu o campeonato neerlandês na temporada passada e que sempre se destaca na Liga dos Campeões», afirmou o treinador Antonio Conte.

O técnico dos napolitanos acredita que a equipa ainda tem de aprender bastante na UEFA Champions League para evoluir e progredir.

«A nossa ambição é tentar perceber onde estamos e como nos estamos a sair nesta edição da Liga dos Campeões. No ano passado, não jogámos de todo nas competições europeias. Por isso, esta temporada é uma nova experiência para nós. Deve ser como uma escola para nós e devemos ser bons alunos, absorvendo as lições dos professores, na esperança de que um dia os superemos», explicou antes de abordar a mudança de estatuto de uma época para a outra.

«A presente temporada é completamente diferente da anterior. Começámos a campanha anterior como outsiders e não jogávamos na Liga dos Campeões. Não é que esta temporada seja pior que a anterior, é apenas diferente. Por isso, temos de ser pacientes. Estes rapazes precisam de se adaptar, e a nossa temporada dependerá muito da sua integração», acrescentou.

O novo papel de Kevin De Bruyne

Neste mercado de verão, o Nápoles contratou uma das maiores estrelas do futebol mundial dos últimos anos, Kevin De Bruyne, que tem tido uma função em campo diferente do que estava acostumado no Manchester City.

«Tento sempre, de certa forma, compreender os jogadores, e na minha opinião, o Kevin está atualmente a progredir no sentido de estar mais envolvido no jogo da equipa. Parece-me muito dedicado, e está a gostar de jogar por nós e elevou o nosso nível. Mesmo sem desempenhar o seu papel habitual, mostra o seu potencial a um alto nível connosco», começou por dizer.

O belga estava habituado a desempenhar o papel de médio-ofensivo, mas em Itália tem jogado mais recuado no momento em que a equipa tem bola. Funciona sobretudo como um construtor e menos como um criador e/ou finalizador.

«É um jogador que nos ajuda a construir o jogo, mas também contribui com o seu caráter. Penso que estamos a moldar um novo papel para ele, e na minha opinião, ele está muito dedicado e satisfeito», concluiu o técnico de 56 anos.