Carolina Santiago ansiosa pela estreia: «Quero mostrar bom trabalho e corresponder às expectativas»
Há pouco mais de dois anos, quando Portugal esteve muito perto de causar escândalo no Mundial feminino em 2023 com um remate ao poste de Ana Capeta que, caso tivesse entrado, teria permitido afastar a toda-poderosa seleção dos EUA na fase de grupos, Carolina Santiago tinha apenas 17 ano e ainda não se havia estreado na equipa principal do Sporting.
Hoje, com 19, é uma das coqueluches das leoas e da própria Liga feminina e mereceu a primeira convocatória para representar a seleção principal, que esta segunda-feira se concentrou na Cidade do Futebol, onde treinou ao final da tarde. A atacante entra, por isso, nas contas para desafiar a congénere norte-americana na sua provável partida de estreia – a equipa das Quinas defronta as quatro vezes campeãs mundiais em duas ocasiões, na quinta-feira e no domingo.
«Quero mostrar bom trabalho, espero corresponder às expectativas e vou dar o meu melhor», prometeu a atacante que reconheceu a relevância que teve a época anterior, na qual esteve por empréstimo no Valadares Gaia, tendo apontado 12 golos em 29 partidas e justificado o regresso ao Sporting, para agora poder passar ao patamar seguinte, obtendo a primeira internacionalização A por Portugal.
«{o empréstimo ao Valadares] Foi muito importante, acho que me ajudou bastante pois consegui ter mais minutos, o que ajudou na minha confiança, na experiência e acho que o que estou a conseguir fazer este ano também se deve muito a isso. Acho que o apoio que o Valadares me deu foi muito bom para mim», identifica Santi, como é conhecida.
A atacante sportinguista junta-se a outras três estreantes em convocatórias, Alice Marques, Érica Cancelinha e Maísa Correia, sendo que as duas últimas são também suas companheiras de equipa no Sporting, algo que admite facilitar ainda mais a integração. «É muito bom, somos grandes amigas. Então, ao saber que vínhamos as três, ainda fiquei mais feliz. Estamos todas muito felizes e agora há que aproveitar», completa Carolina Santiago.
Artigos Relacionados: