Camila Rebelo: «Felicidade com sabor agridoce»
«Estou muito feliz por ter conseguido um novo recorde nacional nos 200 costas. É sempre um orgulho representar Portugal e ver o trabalho diário a dar resultados. Este tempo significa muito para mim e mostra que estou no caminho certo. Mas, ao mesmo tempo, não posso esconder que fico com um sabor agridoce…», começou por confessar Camila Rebelo depois de, esta quarta-feira, ter ficado à beira do pódio ao ser 4.ª na final dos 200 costas do 23.º Europeu de piscina curta Lublin-2025 (Polónia) apesar de ter derrubado o máximo nacional com 2.03,51m. O bronze escapou por 49 centésimos.
Isto depois de, há dois anos, a olímpica do Louzan já ter sido 5.ª classificada na mesma prova na edição de Otopeni-2023. Campeonato na Roménia onde havia fixado o anterior recorde, 2.04,39, que agora implodiu em quase um segundo para se colocar no top 23 de sempre a nível continental.
«Estive muito perto da medalha, e claro que custa não a conseguir quando sentimos que está ali à mão. Ainda assim, saio desta prova com motivação extra para continuar a evoluir e voltar ainda mais forte. Obrigada a todos pelo apoio e amanhã há mais», concluiu que no terceiro dia do Europeu ainda irá marcar presença nas eliminatórias dos 100 costas. Distância em que também foi finalista em Otopeni-2023 (7.ª), mas onde a ambição é menor.
A espanhola Carmen Weiler, com 2.01,66m, conquistou o ouro, com a britânica Katie Shanahan (2.02,79) e a francesa Pauline Mahieu (2.03,02) a ocuparem os restantes degraus do pódio.
Francisca Martins: «Importante para certar detalhes»
Devido à desistência da alemã Isabel Gose, que nas eliminatórias havia ficado no 17.º lugar (1.56,28) entre 40 participantes, Francisca Martins, que terminara em 20.ª (1.56,80), mas como primeira suplente para as meias-finais – só podem passar duas por país – foi chamada para integrar a semifinal.
Bem melhor do que de manhã, Francisca aproveitou para melhorar a marca, conseguindo ocupar a 15.ª posição com 1.56,06, a 15 centésimos do seu recorde nacional de 1.55,91, conseguido em abril, durante o Meeting Internacional de Felgueiras. Esta é a sua segunda melhor marca de sempre.
«Ter a possibilidade de nadar a meia-final foi importante para ajustar alguns detalhes e melhorar o tempo da manhã, ficando muito perto do meu recorde nacional», salientou a internacional do Foca.
A mais rápida entre as semifinalistas foi a britânica Freya Colbert (1.51,94), com o lote das oito finalistas a ser fechado pela polaca Justina Kozan, 1.54,52.