Câmaras nos postes de iluminação: toda a explicação
Muita tinta tem feito correr as câmaras colocadas num dos postes de iluminação do Estádio do CD Aves, que permitiram a validação do primeiro golo do Sporting no 2-2 com o Aves SAD, autoria de Diomande, confirmado por Fábio Veríssimo depois de recorrer à tecnologia do VAR, uma vez que primeiramente tinha sido assinalado fora de jogo.
Para os espectadores, uma primeira imagem mostrada pelo operador televisivo dava a clara sensação de irregularidade mas o tento foi validado e posteriormente exibida na transmissão uma imagem de outro ângulo, com as linhas a colocarem o central leonino 6 centímetros em jogo. A Sport TV explicou posteriormente que essa imagem foi captada por câmaras que não fazem parte da transmissão mas que são usadas pelo VAR na Cidade do Futebol.
No final do jogo, houve queixas leoninas da arbitragem, sobretudo do VAR, e dos rivais também, com comunicado de Benfica e publicação do FC Porto ambos nas redes sociais, com os dragões a apontarem o dedo às ditas câmaras.
«Câmaras montadas em postes de iluminação? Por ordem de quem? Conselho de Arbitragem? Liga Portugal? Nós avisamos e repetimos: a tecnologia VAR em Portugal é uma falácia em muitos estádios!», escreveram os dragões.
Ora, mas afinal falamos de que câmaras? E quando foram instaladas no Estádio do CD Aves? Foram propositadamente para este jogo? A BOLA explica.
Respondendo às últimas perguntas: não, não foram colocadas para este jogo, foram antes. Estão lá a funcionar desde a época passada, logo na fase inicial, foram colocadas pela Federação Portuguesa de Futebol e são usadas na Cidade do Futebol para o VAR.
A resposta para a primeira questão: falamos de câmaras contraluz. Devido à localização e características do recinto avense, a exposição solar prejudica a captação de imagens por parte das câmaras da Sport TV, que batem de frente com o sol, daí a colocação das câmaras agora na ordem do dia, noutro local do estádio num dos postes de iluminação e que serviram para validar o golo de Diomande.
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